REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2019 Posse de armas: mais segurança ou mais perigo?
Beije um assaltante
Opositores ao governo atual insistem em dizer que o decreto assinado em quinze 15 de janeiro de dois mil e dezenove 2019, pelo presidente Bolsonaro, libera qualquer cidadão para que ande andar armado pelas ruas, sendo que um indivíduo que anda mal intencionado mal-intencionado e armado não necessita de uma regulamentação para isso.
O decreto não autoriza o trânsito ou a locomoção, haja vista, ser vista ser para a posse e não para o porte, sendo este o deslocamento com a arma fora da residência, e aquele residência e aquela, somente para ter em casa.
Todo o tipo de escória humana, como homicidas e latrocidas, não latrocidas não entregaram suas armas com o estatuto do desarmamento Estatuto do Desarmamento no ano de dois mil e cinco 2005, onde este quando esse referendo foi assinado para desarmar o cidadão de bem.
Um conjunto de atitudes há algum tempo não tomadas, como este esse decreto de janeiro janeiro, somado a possíveis endurecimentos em lei, as quais reforçam que reforce a legítima defesa, fará com que pessoas má mal-intencionadas tenham cautela ou pensem mais antes de qualquer atitude errônea que possa resultar na perda da própria vida.
Devemos ter uma preocupação e esta essa não é se irá aumentar o nível de violência, seja no campo e nas cidades, e sim se irá diminuir, pois aumentada já esta está.
Comentário geral
Texto fraco. Como mérito tem o fato de o autor saber dizer claramente o que pensa. Como demérito, o fato de ele não fazer isso de modo objetivo, mas subjetivo e exaltado.
Competências
• 1) Texto relativamente bem escrito, mas com muitos desníveis de linguagem. Criminosos ora são chamados pelo eufemismo “pessoas mal-intencionadas”, ora por expressões injuriosas, como “escória humana”. Os vários erros gramaticais corrigidos em verde também impedem que esta competência receba uma pontuação maior.
• 2) O texto faz questão de ter um viés polêmico e emocional que não é adequado a uma dissertação objetiva. O autor fez uma defesa apaixonada do decreto e atacou os que a ele são contrários. Sua redação peca, portanto, pela falta de objetividade. Ainda assim, não se pode dizer que ele não tenha compreendido o tema e se posicionado sobre ele.
• 3) Não existe propriamente uma argumentação objetiva, mas a exposição de opiniões do autor, as quais têm pressupostos implícitos, que o autor deveria esclarecer caso queira atingir o propósito do texto dissertativo: a persuasão. Por exemplo, Com base em que ele afirma que os opositores confundem “posse” e “porte” de armas? Se ele fizesse uma análise “fria” dos fatos, veria que muitos opositores também criticam a própria posse de armas e sabem distinguir os dois conceitos. Juízos de valor, como falar em “escória humana”, não cabem numa argumentação. Além disso, basta ver pelo primeiro parágrafo que o autor não consegue conectar os fatos para transformá-los em premissas que conduzam a uma conclusão. Ele não deixa claro, nesse parágrafo, que o motivo de achar que o decreto não aumentará a violência é o fato de as armas ilegais circularem livremente pelo país, nas mãos de criminosos.
• 4) O texto é um conjunto de declarações isoladas sobre o tema. Não há coesão e nem há uma estrutura dissertativa, pois não há uma linha de raciocínio visando convencer ou persuadir o leitor acerca do tema. Há apenas a afirmação exaltada da opinião do autor.
• 5) A conclusão é um simples jogo de palavras, baseado na antítese aumentar/diminuir. Retoma o teor do texto que é de enfrentamento e desrespeito a quem não tem a mesma posição do autor.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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