REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2016 Política X Ciência: a "pílula do câncer"
Ceder a [à] pressão?
Relativo Em relação à pirula do câncer “pílula do câncer” , é possível afimar afirmar que, não que não só ela deveria ser testada antes da legalização, mas também, que também que a Dilma foi meio que "forçada" a legaliza-la forçada a legalizá-la.
Percebe-se que a "pílula do câncer", deveria câncer” deveria ter passado por vários testes antes de sua legalização, pois o câncer não é só uma doença, é um conjunto de várias doenças que merecem atenção especial e específica para cada uma delas. Por exemplo, o que faz mal para um doença pode fazer bem para outra, então não se pode generalizar e achar que uma substância "cura" várias doenças ao mesmo tempo.
Além disso, a Dilma foi meio que "forçada" a legalizar a substância. Em meio a tantos problemas, como a crise, pessoas querendo tira-la tirá-la do poder, ela deve ter se sentido "forçada" ou até mesmo comovida pelos protestantes como o caso de uma garota que se pintou de azul e branco e sobre o peito multilado mutilado escreveu: "foi preciso, mas foi necessário?".
Com isso, percebe-se que não se deve ceder a pressões, principalmente quando o assunto é a "pílula do câncer" e quando se é presidente do Brasil.
Comentário geral
Texto fraco, marcado por uma linguagem coloquial, com muitos caoetes linguísticos, que apenas tangencia a norma culta. Além disso, apresenta uma visão simplista do problema, sem chegar a desenvolver uma argumentação sólida em defesa de seu ponto de vista. Um exemplo disso é a repetição da ideia de que a presidente foi forçada a liberar o medicamento. Foi forçada como? O autor não explica, apenas repete a ideia três vezes.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) dizer que é possível afirmar, a menos em casos muito específicos, é desnecessário. Se é possível, basta fazer a afirmação, por exemplo: A pílula do câncer foi liberada sem os testes necessários, pois a presidente da República se viu forçada a tal ato. b) Tratar a presidente com intimidade (a Dilma) e uma expressão como meio que são adequadas a um bate-papo, não a um texto com a formalidade que a dissertação exige.
2) Segundo parágrafo: a) o percebe-se é também desnecessário e, como é repetido mais adiante, revela-se um cacoete linguístico, com que o autor disfarça a sua incerteza ao fazer uma afirmação. b) O parágrafo se encerra com um argumento válido, mas expresso de um modo tão simplista e banal, que mais uma vez o leitor se pergunta se o autor tem consciência do que é escrever um texto em norma culta da língua portuguesa.
3) Terceiro parágrafo: a) já falamos que colocar o artigo antes do nome da presidente transmite a ideia de intimidade e informalidade. Acrescentemos que colocar forçada entre aspas também não ajuda em nada a explicar de que maneira ela foi forçada. b) Melhor seria falar em manifestantes do que em protestantes, palavra que designa diversas denominações do cristianismo, por oposição ao catolicismo.
4) Quarto parágrafo: já falamos do cacoete linguístico, mas cabe notar que o percebe-se, aqui, é ainda mais inadequado. Não se trata de perceber, mas de concluir. De resto, a própria conclusão é inadequada, porque não foram devidamente discutidas as circunstâncias em que a presidente cedeu às pressões e porque a questão do conflito entre política e ciência nem sequer foi mencionado.
Competências avaliadas
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Redações corrigidas
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