REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2019 Posse de armas: mais segurança ou mais perigo?
Cidadão armado e combate a [à] violência
A flexibilização da posse de armas de fogo é um tema bastante polêmico. Existem dois posicionamentos, o dos que acreditam que o armamento inibirá a prática de crimes e o dos que entendem que a que, com ele, a violência irá aumentar. Estes Esses últimos parecem ter argumentos mais sólidos para demonstrar que o armamento da população não resolverá a questão da segurança pública.
Em primeiro lugar, apesar de as pessoas terem que cumprir uma série de requisitos para adquirir a posse da arma, elas não terão a preparação técnica e psicológica que um policial tem para manusear uma arma, a arma. A consequência é que a existência de armas de fogo em casa aumentará a ocorrência de crimes passionais e por motivos banais e também acidentes (principalmente envolvendo crianças). Por mais que seja necessário manter essas armas em cofres, haverá uma grande dificuldade de fiscalizar se essa exigência está sendo cumprida.
Ademais, pesquisa pesquisas mostram que grande parte das armas apreendidas com criminosos forma adquiridas legalmente e depois extraviadas, furtadas ou roubadas. O resultado será o aumento do armamento dos delinquentes, deixando a população ainda mais vulnerável.
Além disso, percebe-se a transferência para a sociedade de uma obrigação estatal, que é a segurança pública, demonstrando a ineficiência do Governo em cumprir com suas competências.
Por todos esses motivos, vislumbra-se que a flexibilização a flexibilização da posse de armas de fogo não diminuirá a criminalidade, pelo contrário, poderá aumentar os crimes passionais e as mortes acidentais, além de facilitar o acesso de armas pelos criminosos e mostra que o para os criminosos. O Estado tenta tenta, com essa medida medida, se desvencilhar de suas obrigações com a população.
Comentário geral
Texto bom, com linguagem clara e objetiva. O autor sabe dissertar, apresentando argumentos para defender seu ponto de vista. Os problemas pontuais o impedem de obter a nota máxima em quatro das cinco competências.
Competências
• 1) Em termos de linguagem, o texto é bom. O autor sabe expor suas ideias por escrito e não comete erros graves de gramática. Deixa a desejar principalmente em termos de estilo, o que impede que lhe seja atribuída a nota máxima.
• 2) O tema foi bem compreendido e discutido numa dissertação. No entanto, vale notar que o autor diz haver argumentos a favor e contra a proposta, mas limita-se a apresentar os argumentos contrários. Sendo assim, seria melhor que ele nem mencionasse a existência de argumentos a favor e fosse direto ao ponto: sou contra a medida por que a considero ineficaz, pelos motivos que vou expor.
• 3) A argumentação é boa, mas o autor vai perdendo o fôlego à medida em que escreve. Ele desenvolve o primeiro argumento, mas é mais esquemático no segundo e no terceiro.
• 4) O texto preenche completamente os requisitos desta competência, recebendo a pontuação máxima.
• 5) A conclusão é coerente, mas não apresenta sugestões de solução para o problema.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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