REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2016 Política X Ciência: a "pílula do câncer"
Ciência vs. Politica [Política]
Na ultima década, o pesquisador Gilberto chierice Chierice desenvolveu uma substancia substância chamada fosfoetanolamina sintética, mais conhecida como: Pílula do câncer como “pílula do câncer” . Segundo ele, ela o cientista, ela promete atuar contra vários tipos de câncer. Mas, será que essa substancia substância é realmente eficaz? Foram comprovados Foi comprovada a eficácia dessa pílula? Tem Há relatos que mostram mostrem melhoras nos pacientes?
Alguns relatos nas redes sócias sociais e na mídia mostram que diversas pessoas tiveram uma melhora, ou ate melhora ou até que se curaram após o tratamento com uso dessa substancia substância. Os testes realizados, foram feito foram realizados em camundongos, após a aplicação, eles apresentaram uma melhora significativa em diversos tipos de cânceres.
Não se fez teste em humanos que comprovaram comprovasse a sua eficácia, portanto, cientificamente não se pode confiar nela. Por que nela, pois cada câncer é diferente do outro, ou seja, para combater cada um deles, é necessário necessária a aplicação de diversas drogas. Como por exemplo o câncer de mama, ele não é simplesmente uma substância, mas sim uma série delas localizadas na região do seio.
Somos levado a acreditar que realmente é uma droga que promete muito pro para o futuro, mas, por enquanto enquanto, não sabemos sua real capacidade de cura e de efeitos colaterais. Não podemos simplesmente ingerir uma droga sem antes ser testada e comprovada pela ciência. A mídia pode ajudar, mostrando depoimentos e debates com especialistas da área. As instituições de ensino também podem dar uma força, conscientizando os jovens do mal que o uso de substancias substâncias sem uma comprovação confiável pode nós nos trazer.
Comentário geral
Texto muito razoável, que poderia tirar uma nota muito melhor, não fosse o fato de que a contradição entre ciência e política, que é o tema da redação de maio, só aparecesse no título. De resto, o aluno faz considerações exclusivas sobre a situação da fosfoetanolamina, relatos de uso, estágio das pesquisas, mas, sobre sua liberação por pressões políticas e se é a política ou a ciência que deveria dar a última palavra sobre o uso da substância, nada. Com certeza, haveria corretores que poderiam zerar esse texto, por considerar que ele foge ao tema. A nota que damos deixa de lado a questão do tema e considera a redação enquanto redação.
Aspectos pontuais
1) Terceiro parágrafo: o câncer de mama não é uma substância, nem uma série de substâncias. O aluno confundiu o tumor com as substâncias que o provocam ou que o curam.
2) Quarto parágrafo: a) deixar o sujeito oculto na frase é uma droga que promete é inadequado, pois compromete a coesão. De que droga estamos falando? É preciso explicitar que se trata da fosfoetalonamina. b) A droga é testada, mas o que pode ser comprovado é seu efeito. Talvez o aluno quisesse dizer testada e aprovada pela ciência. c) Dar uma força não é uma expressão da norma culta. d) Igualmente, não é a substância que é comprovada e comprovar significa demonstrar cientificamente, então, a rigor, toda comprovação seria confiável, adjetivo que podia ter sido suprimido da frase.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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