REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2018 Pena de morte: o Brasil deve adotá-la? Por quê?
Combate da violência com violência jamais
Desde a Proclamação da República em 1889, o Brasil não utilizou,como punição, a utilizou a pena de morte. Para muitos da população brasileira, tal fato ocasionou o aumento da violência. Outros afirmam que a pena de morte não traz mudança alguma sobre a na violência.
Sendo assim, vê-se que que, ao adotar a pena de morte, corre-se o risco de haver pessoas inocentes sendo mortas. Como casos ocorridos no tempo do Brasil Colônia, onde em que a elite da sociedade não era punida quando cometia algum crime.
Outro fator analisado é que: Também é preciso analisar que o investimento capital para a execução de uma pessoa é muito elevado. Um exemplo é são os Estados Unidos da América que gasta gastam cerca de UU$ US$ 25 milhões por execução. Tendo em vista a atual situação do Brasil nada disso seria possível. Considerando a situação econômica do Brasil, percebe-se que a implantação dessa pena seria inviável para os cofres públicos.
Portanto, para que a violência seja combatida de forma que não precisemos adotar a pena de morte, são necessárias algumas medidas, como Polítiicas Públicas que visam políticas públicas que visem a segurança nas ruas, através de policiamento reforçado nas cidades e operações policiais para a apreensão de quadrilhas. A escola tendo como tema de palestras e projetos o combate a violência. A mídia impondo campanhas ao combate a violência, além de fornecer meios para a denúncia de atos de violência ocorridos. Com isso isso, o Brasil não precisaria combater a violência com violência, como diria disse o filósofo italiano Benedetto Croce: “A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora”.
Comentário geral
Texto fraco, mais por problemas estruturais e de conteúdo, do que por problemas de linguagem, sobre a qual o autor tem um domínio regular. Os motivos de nossa avaliação ficarão mais claros quando expostos pontualmente.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) Claro que é como punição. Não haveria de se usar a pena de morte como prêmio! b) Tal fato se refere à afirmação anterior. Ora, é de duvidar que os apoiadores da pena de morte pensem em termos históricos. Para eles, importa a violência presente, não a passada. Quem sabe ao certo como era a aplicação da pena de morte no Império do Brasil? Talvez alguns historiadores, mas certamente não a maioria dos que são favoráveis à pena capital. c) A introdução está vaga e incompleta. O que o autor quis dizer é que há quem julgue a pena de morte a solução para a violência e que há quem ache que não. Mas o autor se perdeu pensando em referências históricas desnecessárias para introduzir o tema.
2) Segundo parágrafo: a) Sendo assim dá a entender que, levando em consideração o que foi dito antes, corre-se o risco de matar inocentes. Mas o que foi dito antes é que há gente contra e a favor da pena de morte, mas disso não se infere o risco. b) Mais referências históricas incorretas e desnecessárias. Se pensarmos na Inconfidência Mineira, houve punições para a elite, sim. Não houve pena de morte, mas a generalização que o autor fez fala em impunidade das elites. Tomás Antônio Gonzaga, um membro da elite, foi punido com o exílio na África.
3) Terceiro parágrafo: a) começa mal: outro fator analisado? Como assim? Outro fator que o autor está analisando. b) De onde o autor retirou a informação que um condenado à morte nos EUA custa ao erário US$ 25 milhões? Qual é a sua fonte?
4) Quarto parágrafo: as frases em vermelho só contêm formas nominais do verbo (gerúndio e particípio) e fogem à sintaxe da língua portuguesa.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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