Crime invisível
A intolerância religiosa é um comportamento, que comportamento que atinge o cotidiano de pessoas que pregam ou seguem crenças, nas as quais são contrárias à maioria aceita pela sociedade brasileira. Essa conduta traz inúmeras consequências, dentre as quais, violência, desrespeito e desmoralização das vítimas do ato.
Desde tempos antigos, onde quando o Brasil ainda era escravista, já não se tolerava toleravam cultos de religiões africanas nos engenhos. Os colonos invadiam os quilombos armados, e quilombos, armados e com atos de violência, para devastar qualquer maneira tipo de pregação que não fosse a apostólica romana, aceitada professada por eles.
Sabe-se que que, hoje, existem leis que afirmam dispõem sobre a liberdade religiosa no país. Todavia, ainda há pessoas que que, por meio de insultos e intimidações, acusam atacam religiões alheias, deixando-as indefesas e humilhadas.
A exemplo disso, um fato ocorrido em São Paulo, neste ano, durante a parada gay, despertou a atenção de muitas pessoas, pela desmoralização que ele gerou. Insultos, ofensas e ausência de ética, foram vistos presentes vistos durante dias após o ocorrido, onde pessoas utilizaram de objetos sagrados para muitos religiosos, para quebrá-los e jogá-los ao chão quando pessoas quebraram e jogaram no chão objetos considerados sagrados pelos religiosos.
Com isso, é inegável afirmar a ausência de intolerância no Brasil. Deve-se encarar como um problema que não mais é uma exceção. Com a prática e desenvolvimento de boas condutas e respeito, desde classes infantis nas escolas do país, o problema diminuiria e quem sabe um dia, o amor e o respeito à diversidade se tornem as maiores armas de todas as nações.
Comentário geral
Texto fraco. É pena, pois, de um modo geral, o aluno escreve bem. Os problemas maiores são de conteúdo: informações equivocadas puxam a nota para baixo, assim como a maneira confusa de se expressar sobre a sugestão de solução do problema no parágrafo final.Aspectos pontuais
1) Segundo parágrafo: o aluno mistura engenhos e quilombos, que são realidades diferentes. Os quilombos se formavam para os escravos que fugiam dos engenhos. Mas o combate aos quilombos não tinha a questão religiosa como motivo. O motivo era impedir que os escravos deixassem de ser escravos e criassem aldeias onde viviam como julgavam melhor. A combate os quilombos tinham razões econômicas e políticas, não religiosas.
2) Quarto parágrafo: aqui o aluno mistura fatos. Na Parada Gay de São Paulo, o que provocou repúdio de religiosos foi uma transexual preso a uma cruz, que visava mostrar o sofrimento dessas minorias sexuais. O ato foi considerado uma blasfêmia. A quebra e o desrespeito explícito a imagens religiosas aconteceu na Marcha das Vadias do Rio de Janeiro um ano antes. Agora, é de notar que, se os atos refletiam algum tipo de intolerância, era uma intolerância anti-religiosa. Então, o exemplo não é adequado, ainda que se relevassem os equívocos factuais.
3) Quarto parágrafo: a) O aluno se confunde com a dupla negação. O que é inegável é a presença de intolerância religiosa no Brasil. Se a ausência fosse inegável, é porque não haveria intolerância. b) Antes da prática, o aluno deveria se referir ao ensino de boas condutas e respeito. O X da proposta é a educação e isso o aluno não soube expressar corretamente. c) Chama atenção que o aluno considere amor e respeito como armas, pois na verdade o amor e o respeito são formas de desarmar os espítitos. d) Chama a atenção, também, que até o momento ele tratava do Brasil. De repente, estendeu a conclusão a todas as nações.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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