REDAÇÕES CORRIGIDAS - Junho/2018 O Brasil paralisado: o que você pensa sobre a greve dos caminhoneiros?
Dependência Rodoviária
Uma das famosas frases de Mahatma Mahatma Gandhi diz dizia que o futuro dependerá depende daquilo que fazemos no presente, e a presente. A greve dos caminhoneiros vai gerar consequências futuras, como o impacto econômico que a falta de abastecimento o desabastecimento causou.
A reivindicação dos caminhoneiros para a redução do preço do diesel, é valida diesel é válida, visto que, além de sofrer com longas viagens e curtos prazos de entrega, o preço alto tornaria o torna seu trabalho inviável. Esta Essa greve fez perceber o quão refém o país é do transporte de cargas por rodovias.
Esta Essa dependência é resultado vem do governo JK, que investiu quase que exclusivamente no transporte rodoviário, deixando outros meios em segundo plano. E mesmo priorizando a Mesmo que a malha rodoviária tenha sido priorizada, isso não quer dizer que esta seja de qualidade, muitas ela tenha qualidade. Muitas estradas no Brasil estão em péssimo estado, que podem causam podendo causar acidentes e atrasos que aumentam o valor final do produto. Quem foi mais prejudicado foi o cidadão comum que sofreu com o desabastecimento e teve sua rotina interrompida. Mas foi um sofrimento que pode servir para abrir os olhos do governo.
Portanto, cabe ao ministério dos transportes Ministério dos Transportes investir mais em ferrovias e hidrovias, para não deixar o transporte rodoviário sobrecarregado e uma reforma tributária, que não resolveria o problema de imediato, mas seria um importante passo. Foi anunciado um corte de impostos, e impostos e isso aumentará a divida, então dívida. Então, podemos esperar por uma transição difícil, temos difícil. Temos que aguentar as dificuldades, pois a luta de agora pode melhorar nosso futuro.
Comentário geral
Texto regular, em que não só faltam argumentos e uma análise mais substancial dos problemas relacionados à greve do caminhoneiro, como também se nota a dificuldade de o autor escrever com clareza e correção. Há em suas frases muitas coisas que ficam subentendidas, o que as prejudica sintática e semanticamente. Há uma dificuldade em lidar com os tempos verbais que ocasionam uma confusão quanto às declarações que o autor faz. Além disso, há também problemas na escolha do vocabulário e o texto também não é muito coeso, havendo saltos entre um tópico e outro, como veremos a seguir.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: o autor fala em consequências futuras, mas apresenta como exemplo o impacto econômico do desabastecimento, que aconteceu simultaneamente à greve, por meio de prejuízos dos produtores, escassez de produtos e aumento de preços para os consumidores, etc.
2) Terceiro parágrafo: a) os acidentes e atrasos não têm relação direta com o preço dos produtos, que sofrem outras influências além das condições das estradas. b) O autor está falando de história dos transportes, das condições das estradas, assuntos que se referem ao passado ou que tem um caráter genérico e, abruptamente, salta para os sofrimentos do consumidor com uma greve específica, a dos caminhoneiros, em maio de 2018.
3) Quarto parágrafo: a) a primeira frase em vermelho tem sintaxe trucada e dá a entender que o Ministério dos Transportes seria também o responsável por uma reforma tributária. Como a reforma é outro assunto diferente do investimento em ferrovias e hidrovias, o autor deveria ter separado esse assunto por meio de pontuação e recursos coesivos. b) Que “dívida”? “Dívida” de quem? O autor não diz. c) Que “transição”? “Transição” significa o trânsito entre alguma coisa e outra. No caso específico do texto, quais seriam essas coisas? Sem elas, não há transição. É mais fácil acreditar que o autor escolheu por equívoco a palavra “transição”, quando queria se referir a “crise”.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.