REDAÇÕES CORRIGIDAS - Junho/2019 Universidade em crise: quem paga a conta?
Desigualdade na educação
A crise econômica das universidades públicas tem sido muito discutida nos últimos meses. Enquanto alguns defendem a privatização, outros insistem em que deve ser mantido o ensino público e gratuito. Entre os dois extremos, existem aqueles que defendem que doações e parcerias privadas devem ser incentivadas, além de serem criadas mensalidades proporcionais aos para estudantes de alta renda. Porém, acima de qualquer discussão de sobre essas opiniões, deve-se ressaltar a desigualdade econômica existente no Brasil.
De fato, o direito à educação deve ser oferecido a qualquer pessoa que busque uma oportunidade, porém, isso deve ser feito de forma que todos tenham a mesma chance. Visto que, muitos que muitos dos estudantes de universidades públicas fazem parte dos 20% mais ricos do país, se faz necessária adoção de políticas que garantam a igualdade na disputa das vagas para um ensino público e de qualidade.
Com o objetivo de amenizar essa situação, o governo federal, divulgou federal divulgou no mês de Maio maio, alguns cortes que serão feitos em relação as verbas, antes, às verbas antes direcionadas a determinadas universidades públicas. De acordo com o governo, esses recursos serão destinados aos ensinos fundamental e médio, visando promover maior qualidade na educação básica pública. Essa decisão causou vários protestos pelo Brasil, tanto contra como a favor à medida aplicada tanto contra a medida como a favor dela.
Portanto, é possível concluir que parte da população apresenta vantagens no processo de ingresso às universidades públicas, em relação aos menos favorecidos economicamente. Resultando economicamente, o que resulta no monopólio da educação gratuita. Essa situação influência influencia negativamente a realidade de muitas pessoas, que acabam pagando a conta dessa crise criada na gestão das universidades públicas brasileiras.
Comentário geral
Texto mediano, prejudicado pela falta de foco e de uma argumentação em defesa da tese adotada pelo autor.
Competências
- 1) O autor sabe escrever na medida em que não comete erros graves de gramática e sabe articular sentenças e parágrafos. Seus problemas são de conteúdo.
- 2) O texto não segue uma linha de raciocínio. Sua tese é que é preciso levar em consideração a desigualdade socioeconômica do Brasil, independentemente das três propostas de universidade que o tema apresentava. A educação deveria ser igual para todos e não é.
- 3) Não há uma argumentação: o autor afirma que para tentar reverter o quadro de desigualdade o governo cortou verbas da universidade para destiná-la à educação básica. Mas ele não diz se acha essa medida eficaz ou não, nem muito menos porquê. Limita-se a dizer que há gente a favor da medida e contra ela. A partir daí conclui que algo (o quê?) deve ser feito para acabar com o "monopólio" da educação pelos ricos. Note-se que o termo "monopólio" é no mínimo inadequado e no máximo um exagero.
- 4) Novamente, o autor mostra que sabe articular o texto em termos formais.
- 5) A conclusão pouco tem de conclusiva. Apenas repete o que já foi dito, com outras palavras, no segundo parágrafo.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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