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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2018 Direitos humanos: em defesa de quem?

Redação corrigida 300

Direitos humanos para cidadãos

Inconsistente Erro Correção

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garanti garante a todos os indivíduos o direito á à segurança e ao bem-estar. Conquanto No entanto, em vários casos casos, esses direitos são violados, impossibilitando que essa uma parcela da população, na prática, desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, é necessário que a subterfúgio sejam encontrados a fim de de resolver essa inercial problemática.

Seis em cada dez brasileiros acreditam que “os direitos humanos apenas beneficiam pessoas que não os merecem”. Esse é um número alarmante, pois, mostra pois mostra a insatisfação da maior parte da população em relação a aplicação dos direitos humanos.

Faz-se mister, ainda, salientar a falta de punidade a impunidade com os criminosos que são beneficiados pelos direitos humanos, porém, não o respeita, isso os respeitam. Isso faz com que seja um dos impulsionador é um dos agravantes do problema.

De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações, sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Infere-se, por tanto portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor.

Dessa maneira, urge que o estado crie Leis leis eficazes, fiscalização em relação as às penas dadas aos violadores dos direitos humanos, e com humanos e campanhas de conscientização de nossos direitos.

Dessa forma, o Brasil poderia superar esse impasse dos Direitos Humanos relativo aos direitos humanos.

Comentário geral

Texto muito fraco. Logo no primeiro parágrafo, a frase que deveria conter a tese da redação é agramatical e não faz sentido. Não se entende o que o autor chama de “subterfúgio” e nem por que ele acha a “problemática inercial”. Para piorar, em apenas um trecho da frase, os erros de concordância são gritantes: “a subterfúgio sejam encontrados”. Os dois parágrafos seguintes não são argumentativos, são a mera exposição da proposta de redação nas palavras do autor. Além disso, não são poucos os erros que esses parágrafos trazem. A citação de Zygmunt Bauman surge do nada, e nada acrescenta ao que deveria estar sendo discutido. Conceitualmente, é difícil acreditar que o autor entendeu o que Bauman chama de “liquidez” no mundo contemporâneo. De resto, se o problema é líquido, a solução tem de ser sólida e é em torno dessa antítese desarticulada da discussão que o autor acredita causar um impacto no leitor. Por fim, os dois parágrafos finais, que começam com a mesma fórmula, apresentam soluções genéricas para um “impasse dos direitos humanos”, que o texto não chegou a formular, pois, antes de citar Bauman, o autor apenas afirmou que os brasileiros não confiam nos direitos humanos e, segundo o próprio autor, com razão, diante do benefício que eles concedem a criminosos. Conquanto cada parágrafo seja redigido num português regular, eles não estão articulados na defesa de um ponto de vista.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 50
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 300

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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