REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2016 Carta-convite: discutir discriminação na escola
É realmente uma escolha?
A cada ano que passa as pessoas vão criando coragem para expressar suas opiniões, gostos e tendo coragem de assumir sua sexualidade. Mas Mas, de tudo, a sexualidade sempre é um alvo de polêmica.
Ouvimos muito sobre "Opção Sexual", mas será que a sexualidade é realmente uma opção? Estudos e homossexuais dizem que não. Você não tem a opção para dizer "quero gostar de pessoas do sexo oposto" ou "quero gostar de pessoas do mesmo sexo", você nasce com uma certa orientação e a vai descobrindo conforme seu crescimentro crescimento.
A sociedade costuma padronizar as coisas e pessoas, a pessoas. A partir do momento em que você não faz parte desse padrão, você acaba virando um alvo de bullying, seja ele físico, verbal, moral, psicológico, sexual ou virtual. Por conta disso, muitas pessoas que não se padronizam, seja pela sexualidade, gosto, aparência, classe social, raça ou etnia, acabam tomando atitudes extremas para não ter que sofrer fora de casa.
O preconceito sempre irá existir, seja na rua, na escola, em lugares públicos ou até mesmo em sua própria casa. A sociedade precisa aprender a lidar com as diferenças, seja ela qual for. Um ótimo jeito de abrir a cabeça das sociedade seria fazendo isso desde a escola. Trazendo palestras, debates em sala de aula, cartazes para serem espalhados pela escola e até trabalhos para nota. Tudo se trata de uma questão de aceitação.
Comentário geral
Texto fraco: não é uma carta convite e, portanto, não cumpre a proposta. Em termos de linguagem, apesar dos erros ou tropeços pontuais, tem o mérito de ser clara no geral. Apesar dos problemas, contudo, existe uma argumentação sobre o tema. Os aspectos positivos permitiriam ao autor obter uma nota positivo, não fosse o zero na competência 2.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: mal redigido, repete desnecessariamente coragem, numa frase que ficaria mais adequada assim: A cada dia que passa, as pessoas vão criando coragem para expressar suas opiniões, gostos e de assumir sua sexualidade. Quanto à afirmação final, ela não tem sentido: a opção sexual das pessoas não predomina sobre outras polêmicas e nem sempre é objeto de polêmica.
2) Terceiro parágrafo: a) A repetição de você é típico da norma coloquial. b) Seria melhor falar em violência do que em bullying. b) A enumeração dos tipos de bullying só serve para ampliar a frase. Bastava falar em violência física e psicológica. c) Era melhor falar em seguir padrões do que em se padronizar. d) Impossível entender o que o autor quer dizer com acabar tomando atitudes externas.
3) Quarto parágrafo: a) se diferenças está no plural, o pronome ela também deveria estar. b) abrir a cabeça da sociedade é uma expressão coloquial. c) Não existe um período começando com o verbo no gerúndio. d) Tudo o quê? A declaração final é uma simplificação do problema.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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