REDAÇÕES CORRIGIDAS - Junho/2019 Universidade em crise: quem paga a conta?
Educação Pública: Trabalhando pela (des)igualdade
No artigo 205 da constituição Constituição brasileira de 1988, consta a educação como um direito de todos, devendo este devendo ser fomentada pelo estado. Fora do papel, as instituições universitárias, apesar de públicas públicas, refletem uma maior participação da população mais rica, que em tese poderia arcar com os custos, desta seus custos. Dessa forma, o ensino superior gratuito é pago por aqueles que não conseguem alcançar as faculdades alcançá-lo. Essa situação perpetua uma desigualdade social fazendo assim, social, assim fazendo com que menos pessoas tenham acesso à educação.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, o que o fato que transforma as universidades públicas em agentes de desigualdade está relacionada ao acesso da camada mais rica da população as às universidades. Segundo o IBGE, em 2018, cerca de 80% dos alunos de ensino particular ingressam ingressaram no ensino superior, em contrapartida, apenas 36% dos estudantes do setor público. Ainda, de acordo com IBGE quem possui ensino superior ganha em média 2,5 vezes mais do que quem alcançou apenas o nível médio, assim sendo, o sistema se perpetua.
Por conseguinte, aqueles que não alcançam as instituições públicas, continuam em uma situação de estática, o que impossibilita ascensão social das classes menos favorecidas. Porém, mesmo aqueles que não acessam a educação, arcam com os gastos por meio de impostos. Assim, aqueles que não conseguem acessar as universidades públicas pagam os custos da população mais rica, que é o grupo que proporcionalmente ocupa o maior espaço nas universidades de ensino superior.
Portanto, faz-se mister que o estado tome providências para assegurar o direito à educação à a todos. Assim, para que seja possível um maior acesso e igualdade a educação educação, urge que o Ministério da Educação e Cultura Educação (MEC) faça com que os estudantes que sejam capazes de arcar com os custos das universidades públicas o façam, para que assim, as instituições possuam maiores receitas, possibilitando mais vagas para ensino superior. As contribuições deveriam ser baseadas nos salários médios por família, estimando uma porcentagem de contribuição anual, assim, é possível ser mais igualitário nas cobranças e na formação educacional de todos.
Comentário geral
Texto entre o mediano e o insuficiente, por causa do conteúdo redundante e da conclusão equivocada.
Competências
- 1) Em termos de linguagem, há muitos erros, corrigidos em verde, e trechos ou expressões inconsistentes, assinaladas em vermelho, De qualquer modo, o autor consegue expor suas ideias. A frase sobre as porcentagens (80% e 36%) é incompleta sintaticamente e confusa.
- 2) Nota-se que o autor compreendeu o tema, mas não o abordou nem adequadamente, nem dissertativamente, dedicando os três primeiros parágrafos a expressar a mesma ideia: a universidade acessível somente aos ricos perpetua a desigualdade social.
- 3) A argumentação é fraca, pois incide sempre sobre um ponto: a perpetuação da desigualdade social.
- 4) O autor sabe usar os recursos coesivos e dá a impressão de construir uma linha de raciocínio. No entanto, o conteúdo repetitivo desse raciocínio prejudica o texto como um todo.
- 5) A conclusão é fraca, na medida em que sugere que o problema se resolve com a abertura de mais vagas. Não é essa a questão. A questão é que a escola pública capacite seus alunos a entrar na universidade pública.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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