REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2019 Cantar ou não cantar o hino nacional? Eis a questão...
Efeito G.O.T
Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um de seus membros se mobiliza com o para resolver o problema do outro. No entanto, quando se observa a polêmica gerada pela proposta apresentada do pelo atual Ministro da Educação a respeito do hino nacional, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, como seria desejável. Nesse contexto, torna-se claro tornam-se claros os objetivos do atual Governo, enquanto os problemas que perpetua a se perpetuam na educação em nosso país não são colocados em pautas e nem debatidos.
A Na célebre série americana, Game Of Thornes, americana "Game of Thrones" existe um lugar chamado cidadela Cidadela, na qual tem está todo o conhecimento existente, contudo, os únicos que têm acesso a essa sabedoria são os mestres. Fora do universo audiovisual, essa é a realidade brasileira, em que os cidadãos são facilmente manipulados e enganados pelos representantes políticos, devido à falta de informação e participação política. Vivemos uma inversão de valores em nossa Sociedade, sociedade, na qual as escolas estão superlotadas e falta infraestrutura para uma educação de qualidade, além da má remuneração dos professores, enquanto os políticos vivem uma vida cheia de luxos a custo às custas dos cofres públicos. Apesar desse cenário revoltante revoltante, a população continua imparcial e não nada estar fazendo para essa realidade nada está fazendo para mudar essa realidade.
Outrossim, destaca-se a falta de engajamento dos cidadãos na política e na educação como impulsionador do problema. Conforme, pesquisa Conforme pesquisa lançada pelo Portal de Notícias G1, 60% dos brasileiros não sabe sabem cantar o hino nacional e não sabem de todos os seus direitos constitucionais. Logo, evidencia-se que a maioria da população não tem uma base solida um conhecimento sólido dos seus deveres e direito direitos políticos e educacionais, que deveriam ter aprendido e aprimorado no ambiente escolar, mas por causa do cenário atual do ensino público não é possível.
È É evidente, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de solidificar políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal, deve Federal deve criar um plano de governo plano que tenha por objetivos resolver os principais problemas da educação em nosso país, partindo-se do reconhecimento e valorização do professores, dando-lhes salários dignos. Ademais, o MEC (Ministério da Educação) deve instituir nas escolas palestras, ministradas por psicólogos, que discutam o nosso papel na política e na educação, afim a fim de que o tecido social se despenda desprenda de certos tabus e não vivam a realidade das sombra sombras da alegoria da caverna, do filósofo Platão. Dessa forma, o conhecimento será acessível a todos.
Comentário geral
Infelizmente, o texto é muito fraco. O autor parece tão preocupado em mostrar conhecimentos, por meio de citações e comparações, que simplesmente deixa de lado o tema, para falar sobre o caos da educação brasileira. E isso num texto prolixo, muitas vezes obscuro e também redundante.
Competências
- 1) Em termos de linguagem, o texto é marcado por uma prolixidade e um afã de fazer citações, que prejudicam a clareza e tornam obscura a exposição de ideias do autor. Veja-se, logo no primeiro parágrafo, a afirmação vaga acerca do Iluminismo e da mobilização, bem como daí inferir que se tornam claros os objetivos do governo. Talvez, eles estejam claros para o autor. Para o leitor, o que o autor considera claro é vago, senão obscuro. Há erros de concordância e pontuação, frases incompletas e inadequação vocabular.
- 2) O texto faz uma divagação sobre a situação política e educacional do país, simplesmente deixando de lado a questão de se cantar ou não o hino nacional, o que era o tema da redação. Subentende-se, é claro, que o autor pensa que cantar o hino nacional não resolve os problemas da educação, mas, no mínimo, o autor tinha que explicitar isso, bem como formular claramente sua opinião de que cantar o hino lhe parece uma forma de mascarar os problemas educacionais.
- 3) Pelos problemas de linguagem comentados, argumentação do autor fica prejudicada. Assim como não há clareza na exposição das ideias, também não há conexões entre elas de modo a torná-las verdadeiramente as premissas de um raciocínio. Aparentemente, o autor ficou tão impressionado com a comparação que fez entre o seriado "Game of Thrones" e a realidade da educação brasileira, que considerou-a suficiente para expor e demonstrar sua tese. Infelizmente, não é. Vale notar que o texto é bem redundante, como se vê no final do segundo e no início do terceiro parágrafo, em vermelho.
- 4) O autor se esforça para dar unidade linguística ao texto. Esse é o quesito em que ele melhor se desempenha, mas a coesão formal não dá conta de resolver a incoerência das ideias, que acabam fazendo do texto um conjunto de divagações.
- 5) As propostas para resolver o problema (da educação, não de cantar ou não cantar o hino nas escolas) são bastante genéricas, de modo que nem chegam a ser consistentes. Como o governo do Brasil pode construir um "mundo melhor", se sua jurisdição se estende apenas ao território nacional? E o que, na prática, é proposto no muito obscuro trecho final do parágrafo, destacado em vermelho?
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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