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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2018 Pena de morte: o Brasil deve adotá-la? Por quê?

Redação corrigida 300

Escolhas que acentuam a violência

Inconsistente Erro Correção

O galopante crescimento dos níveis de violência encontrada no no Brasil trata-se do é o fator responsável pela gigantesca seiva ceifa de vidas, diretamente vidas. Diretamente proporcional ao crescimento da violência é o acréscimo de pessoas ao grupo dos indivíduos aumento das pessoas que enxergam uma solução a na pena de morte.

Diante de tantas percas perdas, não é surpreendente a população configurar tal linha de pensamento, uma vez que a ideia de eliminação da vida do culpado alimenta os sentimentos de justiça e vingança dos próximos da vítima, no entanto vítima. No entanto, olho por olho e dente por dente é um ultraje ao direito a vida, independente independentemente do crime de que o sujeito alguém é acusado.

Mesmo com tanto sofrimento causado pela criminalidade, a pena de morte morte, além de desrespeitar os direitos humanos, também seria inviável é em um país como o Brasil, proprietário de um código judicial complexo acompanhado de suas que tem uma legislação criminal complexa, acompanhada de notórias falhas em sua execução e justiça ineficaz, possibilitando chances de condenação de inocentes, tendo em vista que este método de punição é irreversível.

Nota-se Notam-se inúmeros fatores que mostram a inaplicabilidade da pena de morte, em morte. Em síntese, conclui-se que a crescente violência oriunda do do Brasil só poderá ser pausada ou regredida diminuída, a partir de mudanças de diversos fatores, o mais destacável é na escolha eleitoral sendo o mais importante deles a escolha eleitoral: a população deve escolher representantes que visem dar prioridade a à educação, para prevenir a formação de criminosos e no bom preparo policial criminosos, e ao bom preparo policial, para reprimir a criminalidade já existente.

Comentário geral

Texto fraco, com pelo menos um erro crasso (percas), mas cujo principal problema concerne à estrutura dissertativa e à argumentação. Os dois parágrafos inicial são redundantes e funcionam como uma introdução longa para um desenvolvimento breve: o terceiro parágrafo, que se limita a dizer que a pena de morte é desumana e que, dadas as falhas da justiça brasileira, seria arriscado aplica-la aqui. O parágrafo conclusivo afirma que existem inúmeros fatores contrários à pena de morte, mas o autor, no curto desenvolvimento, só apresentou dois. Finalmente, as sugestões de intervenção para resolver o problema são excessivamente genéricas.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a expressão em vermelha é redundante e absurda. Como se vê, em verde, o autor quer se referir apenas ao aumento de pessoas que apoiam a pena de morte.

2) Segundo parágrafo: percas, em vez de perdas, é um erro inadmissível para aluno do ensino médio.

3) Terceiro parágrafo: esses inúmeros fatores não mencionados teriam de ser apresentados no desenvolvimento e não apressadamente, no início da conclusão.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 300

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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