REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2016 Política X Ciência: a "pílula do câncer"
Esperança Renovada
Aristóteles e Hipócrates, dois filósofos cujas ideias são difundidas e utilizadas até os dias atuais em suas respectivas áreas de atuação: Política e Medicina. O principio princípio é válido para ambos: melhorar a vida das pessoas. Tais vertentes apresentam divergências quanto a à substância conhecida como "pílula do câncer", que é fundamental a sua liberação cuja liberação é fundamental para o tratamento do tumor maligno.
O composto químico já estava sendo desenvolvido e estudado por pesquisadores da Universidade de São Paulo em São Carlos há quase 30 anos, e os pacientes que a o utilizaram apresentaram progresso no processo de cura e aqueles que se encontravam em estado terminal obtiveram melhoria na qualidade de vida.
As reações provocadas nos organismos de alguns enfermos podem se encaradas como positivas. Mesmo que que, em outros, a eficácia anteriormente citada não tenha sido manifestada não tenha se manifestado a mesma eficácia, a substância não comprometeu ainda mais o quadro clinico clínico e, portanto, não representa uma ameaça ao paciente. Por se tratar de uma doença que afeta várias funções corporais bem como a integridade emocional, a fosfoetanolamina sintética simboliza uma renovação na esperança por um tratamento bem sucedido.
O câncer pode se manifestar em qualquer indivíduo, independente, independentemente de sua classe social. Entretanto, o procedimento de cura está longe de ser acessível à a todas as camadas sociais. A autorização da distribuição e uso do composto possibilita uma ampliação nas formas de tratamento do tumor maligno bem como o seu barateamento, logo, propiciará melhora na qualidade de vida. Objetivo esse que corresponde a finalidade da política e da medicina.
Comentário geral
Texto fraco, marcado por muitos erros, ambiguidades e trechos que não fazem sentido. A interpretação que o autor dá ao tema é muito peculiar, mostrando uma convergência de objetivos entre política e medicina, que, no geral, é válida, mas que não leva em conta o conflito entre a liberação da fosfoetanolamina sintática e as opiniões contrárias da comunidade científica. Quanto a essas opiniões, o autor nem as considera, certo que está de que a a “pílula do câncer” é totalmente eficaz no combate à doença. Tudo isso demonstra o quanto ele está mal informado sobre o assunto.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a digressão sobre Aristóteles e Hipócrates que abre a redação é equivocada e por muitos motivos. Para começar, Hipócrates não foi um filósofo. Aristóteles, por sua vez, não teve propriamente uma atuação política, mas desenvolveu teoria sobre esse tema, bem como diversos outros. É uma simplificação dizer que o que há em comum entre ambos é o desejo de melhorar a vida das pessoas. As ideias dos dois são atuais, sim, mas não do modo como o autor da redação pressupõe. A maneira de apresentar o conflito entre ciência e política, no caso da “pílula do câncer”, chamando-as de tais vertentes e falando numa divergência entre elas, é bastante confuso. A ideia de que o câncer é um tumor maligno unifica todos os tipos de câncer e não corresponde ao conhecimento que a medicina tem do tema.
2) Terceiro parágrafo: o trecho em vermelho, em termos lógicos e sintáticos, dá a entender que a fosfoetanolamina é uma doença. E mais uma vez o autor mostra que não está bem informado sobre o câncer e nem se deu ao trabalho de ler a coletânea de textos que compõem a proposta de redação, em que um especialista em oncologia afirma que "é errado chamar o câncer de doença porque na verdade é um conjunto de mais de cem doenças que são tratadas de forma específica".
3) Quarto parágrafo: a conclusão de que a política e a ciência concorrem para um mesmo fim é contraditória com as tais divergências entre as duas vertentes do primeiro parágrafo. De resto, o autor parece acreditar que deixa subentendido coisas que realmente não estão subentendidas. Dizer que a liberação da fosfoetanolamina propiciará melhora na qualidade de vida é uma declaração absurda, a menos que o autor deixasse claro sobre a vida de quem ele está se referindo. Mais uma vez o autor chama o câncer de tumor maligno, incorrendo novamente no equívoco apontado no item anterior.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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