REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2019 O Brasil e os imigrantes no mundo contemporâneo
Imigrantes: o direito à vida e a assistência
A população do nosso país foi formada, em grande parte, por imigrantes portugueses, africanos (foram trazidos à força em navios negreiros), italianos, japoneses entre outros italianos e japoneses, entre outros. Cada um fez parte de um período histórico dessa nação, com contribuições para a estrutura econômica, política e agrícola. Na contemporaneidade atualidade, o Brasil continua a receber essas pessoas pessoas que vem vêm, ou melhor, fogem de guerras, crises econômicas, perseguições religiosas e políticas e de tantos outros motivos.
Nos últimos anos, migraram os haitianos, bolivianos, coreanos, angolanos, sírios e recentemente e, recentemente, em 2018, os venezuelanos, que estão fugindo da crise em sua pátria.
A Declaração dos Direitos Humanos garante o direito à vida, à liberdade, ao trabalho e a educação, sem discriminação, a todo ser humano. A posição do Brasil deve ser a mesma do século XIX e XX, quando recebeu diversos imigrantes e agora e, agora, na contemporaneidade atualidade, a de continuar aceitando a migração dessas pessoas, pois estará cumprindo os direitos humanos, que são inerente a todos independente inerentes a todos, independentemente da nacionalidade, idioma, etnia ou qualquer outra condição.
Eles migram carregados de necessidades básicas e elas devem ser atendidas com prioridade, como a documentação, moradia, saúde, educação, higiene, alimentação e renda. Mesmo o nosso país sendo subdesenvolvido, não pode deixar de garantir esse direito à vida aos imigrantes.
Em suma, há muitas ONGS e instituições religiosas que ajudam essas pessoas. O governo pode subsidiar esses lugares essas entidades com o recrutamento de voluntários da área da saúde, educação (com foco no aprendizado da língua portuguesa) e orientar sobre a procura por trabalho e abrigos para os imigrantes.
É preciso, também, ter um olhar para os filhos deles, que estão em período escolar e orientar as escolas a desenvolverem projetos com os alunos sobre a xenofobia, o bullying e a discriminação; procurar trazer a cultura dessas crianças e adolescentes ao conhecimento dos discentes estudantes brasileiros, para que se desenvolva empatia e respeito à diversidade cultural.
Comentário geral
Texto mediano, com uma estrutura que foge parcialmente ao gênero dissertativo-argumentativo e com uma argumentação inconsistente.
Competências
• 1) Apesar dos erros, o texto está bem escrito: o autor sabe comunicar suas ideias com clareza e coerência. Mas há deslizes inaceitáveis: a enumeração “econômica, política e agrícola”, uma vez que a agricultura está incluída na economia; o mau uso da expressão “em suma”, isto é, em resumo, quando o autor não resume o que estava dizendo; a primeira frase do quarto parágrafo, em que o uso do pronome “eles” é ambíguo e gramaticalmente incorreto.
• 2) O autor compreendeu o tema, mas deixou a desejar em termos de estrutura do texto dissertativo, principalmente pela prolixidade.
• 3) A argumentação é ingênua e generosa, característica de adolescentes. A Declaração dos Direitos Humanos não tem força de lei. Há um equívoco histórico em considerar como imigrantes propriamente ditos os colonizadores e os escravos. É ingenuidade achar que o Brasil tem o dever moral de acolher os imigrantes e otimismo achar que as ONGs e igrejas podem se encarregar completamente do problema.
• 4) Texto mediano no tocante a estrutura, por que está cheio de idas e voltas, bem como não persegue diretamente uma linha de raciocínio.
• 5) Merece destaque o parágrafo final, em que o aluno tem uma percepção mais aprofundada do problema dos imigrantes ao falar sobre seus filhos e a integração desses com as crianças brasileiras.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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