REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2016 Você faz parte da turma do "eu me acho?"
Inexistência do super ego [superego]
A civilização mundial vive em constante mudança em seu modo de agir e pensar, a exemplo diferentes correntes, uma delas o nazismo, sociedade que se achava superior às outras não admitindo o erro, com uma linha de pensamento não muito diferente, hoje surgiu o narcisismo com seu excesso de confiança.
Como defendido pelo filósofo Freud Freud, a psique humana é dividida em ego, id é super ego e superego, sendo os narcisistas não possuidores do super ego superego, pois tende tendem ao excesso de confiança é certeza do seu ato, porém isto é consequência da educação mimada recebida na infância.
Porém Porém, o mundo real é diferente do construído em sua psique, sendo constituído de contradições e dificuldades, o que consequentemente gera o problema de adaptação em sociedade.
Segundo o filósofo Kant Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele", sendo desde a infância, a família e escola métodos de instrumento de prevenção do narcisismo, educando para o mundo real, mostrando que errar é humano, e usar do erro para melhorar a si próprio, estando melhor adaptado a viver em sociedade.
Comentário geral
Texto muito fraco. Percebe-se que o autor tem algumas ideias e informações, mas é incapaz de expressá-las com correção e clareza. O resultado é um texto confuso, que tenta encadear um raciocínio, mas o faz de uma maneira muito esquemática. Além disso, há inúmeros equívocos conceituais, como identificar narcisismo (um problema psicológico) com o nazismo (um sistema político), fenômenos de natureza muito diferente. Em termos de linguagem, a escolha do vocabulário e a sintaxe são ruins. A pontuação, péssima.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a definição de nazismo é equivocada e sua comparação com o narcisismo é um absurdo. São conceitos de diferentes áreas, que nada têm em comum. Há até uma concepção errada da história ao colocar o narcisismo como algo que surgiu agora, tal qual o nazismo surgiu no passado. Infelizmente, o parágrafo introdutório é desastroso em termos de conteúdo, além de muito mal escrito.
2) Segundo parágrafo: a) defendido não é o melhor vocábulo para dizer o que o aluno quer, isto é, Freud considerou ou estabeleceu que a psique humana se divide em id, ego e superego. Diga-se de passagem que é terrível escrever a palavra superego separadamente (super ego), como se vê desde o título. Afinal, trata-se de uma palavra que é fundamental na tentativa de argumentação do autor. b) Freud não foi, no sentido estrito, um filósofo, mesmo que suas teorias tenham desdobramentos filosóficos. b) A frase final atropela a sintaxe do português. Aparentemente, o que o aluno grafa como o verbo ser na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (é) seria a conjunção aditiva e. De qualquer modo, relacionar o narcisismo exclusivamente ao mimo dos pais na infância é uma noção reducionista, simplificadora em excesso.
3) Terceiro parágrafo: o autor se refere aos narcisistas que mencionou no parágrafo anterior indiretamente, seja com o pronome, seja deixando-os subentendidos na frase final (em vermelho). Também é muito reducionista ao falar dos problemas de adaptação em sociedade. Trata-se de um assunto difícil, então, o autor tem que procurar se explicar mais e melhor.
4) Quarto parágrafo: mais uma vez a sintaxe é atropelada e dessa vez com o abuso do gerúndio, ou gerundismo.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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