REDAÇÕES CORRIGIDAS - Novembro/2015 Bandido bom é bandido morto?
Justiça com as próprias mãos
No Brasil, principalmente em grandes cidades, a taxa dos crimes vem aumentando em uma velocidade muito alta. E com isso, acarretam-se E isso acarreta grande números de mortos gradativamente.
A polícia faz sua parte, mas a quantidade de crimes é enorme. E E, para piorar ainda mais a situação situação, os confrontos entre ambos, faz ambos faz com que policiais raivosos e insatisfeitos acabem por matar estes foras da lei.
Mas todo esse alvoroço não justifica essa ação, cometer a atrocidade de querer fazer justiça com as próprias mãos não vai resolver em nada o problema resolver o problema, pelo contrário, só vai piorar. Ainda é muito comum são muito comuns] casos em que oficiais [policiais] capturam esses criminosos e e, antes mesmo de chegar a alguma sede ou delegacia o delegacia, os executam. Será justo fazer essa chamada justiça dessa forma.
Se for para vivermos em uma sociedade justa e de princípios, aquela frase "bandido bom é bandido morto" não se encaixa. Pois Pois, em um país com normas e culturas tão complicadas, a igualdade de se viver é a mesma para ambos, sejam inocentes ou criminosos para cidadãos de bem ou criminosos.
Uma medida certa e sensata, seria sensata seria o governo posicionar-se de maneira diferente, valorizar mais o trabalho de um policial, lhe dando mais chances e mais segurança, já que policiais também morrem de forma cruel e injusta. E também, tudo aquilo que é feito com má vontade, acaba se tornando algo mais complicado e impossível de se resolver.
Comentário geral
Texto muito fraco, escrito numa linguagem informal, com a qual o aluno mal consegue externar com adequação suas ideias, caindo recorrentemente num subjetivismo ininteligível. Há muita coisa que o autor considera subentendida, mas que de fato não está subentendida e carece de ser explicitada. Os problemas de linguagem tornam o texto incompleto em termos de conteúdo, mas, mesmo quando as ideias estão relativamente bem explicadas, elas são superficiais e genéricas em demasia. De resto, o texto não é uma dissertação, mas declarações avulsas sobre o tema. Uma sugestão: que o autor tente esquematizar suas ideias sobre o assunto, colocando-as em ordem antes de começar a redigir o texto.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: não é a taxa de crimes. É o número de crimes. Mas seria melhor dizer, simplesmente, que a criminalidade vem aumentando muito. E, a seguir, acrescentar: Consequentemente, é grande o número de vítimas, em especial de mortos. Há uma relação de causa e consequência entre os dois fatos enunciados e ela precisa estar explícita.
2) Segundo parágrafo: não se entende ao certo o que o autor está tentando dizer. A morte violenta de policiais e bandidos só pode ocorrer se houver confronto, até porque confronto pode significar muitas coisas nesse contexto. São os confrontos que tornam os policiais raivosos e infelizes? E como o autor pode garantir que os policiais são ou estão raivosos e infelizes? Infeliz é esse tipo de declaração totalmente subjetiva, sem nenhum fato que lhe sirva de comprovação.
3) Terceiro parágrafo: que alvoroço? A que o autor se refere? Alguma sede? Como assim? Talvez o autor quisesse dizer quartel ou delegacia. Aparentemente, a última frase do parágrafo deveria ser uma pergunta, mas o autor esqueceu de colocar o ponto de interrogação. Resultado: a declaração não faz sentido.
4) Quarto parágrafo: reescrevendo, corretamente, o início do parágrafo: a) A frase “bandido bom é bandido morto” não se encaixa numa sociedade justa. b) normas e culturas tão complicadas é uma expressão de tal forma inadequada, que revela completa ignorância sobre o significado das palavras que a compõem. c) Se é igualdade, é a mesma, claro... agora, caberia ao autor explicar porque essa igualdade é a mesma só num país com normas e culturas tão complicadas.
5) Quinto parágrafo: a) dando mais chances de quê? b) A frase final não faz o mínimo sentido. Má vontade de quem? Nem ao menos isso o autor se preocupa em dizer. Ele parece crer que o leitor é capaz de adivinhar tudo o que ele deixa subentendido.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.