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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Dezembro/2015 Mariana: fatalidade ou negligência?

Redação corrigida 600

Má observação e suas consequências

Inconsistente Erro Correção

Primeiramente o Brasil nunca foi um país dedicado ao meio ambiente e nunca teve interesse em encontrar formas para melhorá-lo e conservá-lo, esse conservá-lo. Esse desinteresse levou a às más avaliações que ocasionaram o rompimento das barragens em Mariana, no Estado de Minas Gerais, que trouxe trazendo grande prejuízo ambiental e pessoal para a população.

Os órgãos ambientais afirmam e se defendem dizendo se defendem afirmando que uma avaliação foi feita no meio do ano e que as barragens estavam integras íntegras e sem qualquer tipo de risco. Então de quem é a culpa? Das barragens “integras” “íntegras” que do nada resolveram se romper, ou das vitimas romper ou das vítimas do desastre Mariana que não saíram a tempo ao serem informadas por telefone do rompimento das barragens. barragens?

A verdade é que a culpa é de toda a população brasileira em geral, pelo desinteresse ao meio ambiente e por não serem instruídos ser instruída do verdadeiro risco que esses desastres podem causar no meio ambiente e consequentemente em suas vidas pessoais.

Talvez sentindo na pele o que esses desastres ocasionam ao país país, o povo brasileiro exija que seus lideres líderes façam uma reforma ambiental e que e preservem o que o Brasil tem mais de

Comentário geral

Texto regular, bem escrito mas que deixa a desejar pela inconsistência e falta de aprofundamento da argumentação. As más observações dos órgãos responsáveis pela fiscalização da atividade mineradora não podem ser atribuídas ao desinteresse da população por ecologia. Se houve falha de fiscalização, ela só pode ser atribuída aos órgãos fiscalizadores. É evidente que uma população mais bem informada sobre os problemas ambientais vai colaborar com a preservação do meio ambiente, mas o papel da população na prevenção de um desastre como o de Mariana é mínimo, senão nulo.

Aspectos pontuais

1) Segundo parágrafo: a frase em vermelho é uma pergunta, que complementa a anterior. É por meio de uma pergunta que se expressa a dúvida irônica que o autor pretende expressar.

2) Terceiro parágrafo: se o problema da população é a falta de instrução, então alguém falhou em instruir a população sobre isso. Evidentemente, a população brasileira, em sua maioria, é mal informada, como se pode ver em pesquisa citada no artigo Somos sem noção, de Clóvis Rossi, na Folha de S. Paulo.  mas o desastre de Mariana não decorre precisamente dessa ignorância.

3) Quarto parágrafo: a) Reforma ambiental? Como assim? Só falta agora o governo resolver reformar o meio ambiente! Meio ambiente não se reforma. O que pode ser reformado pelo governo são as leis ambientais. b) O autor identifica o verde com o meio ambiente, mas essa identificação não é correta. Por verde, entende-se somente as matas e os campos, mas o meio ambiente envolve também a fauna, as águas, o ar...

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 150
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 150
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 100
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 600

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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