REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2018 Pena de morte: o Brasil deve adotá-la? Por quê?
Matar ou não matar?
A adoção da pena de morte seria uma solução a vários problemas no Brasil, a Brasil? A resposta ainda é incerta. Devido as às divagações entre os pontos, e pontos e a comparação “mas nos Estados Unidos é assim”, a pena de morte funciona muito bem. Errado, dentre os 50 países 33 tem pena de morte e não há redução nos índices.
Essa execução é um tipo de vingança e um provável retrocesso retrocesso, pois dessa mesma forma forma, nas épocas antigas antigas, as pessoa pessoas eram julgadas, antes em praça pública pública, por meio de voto popular popular, e uma tortura mais degradante que a outra, penas como amarrar membros inferiores e superiores à cavalos para serem puxados em direções diferentes, caso não houvesse a separação era feito por meio de uma faca, por exemplo, fora a dor impensável de punições que duravam o dia inteiro.
O livro “Vigiar e Punir”, de Michel Foucalt Foucault, declara isso e demonstra a mudança do sistema penal ao chegar o que temos hoje. A ideia de ressocialização é importante, a forma de trabalho na prisão também, permitindo que os detentos possam aprender. E afirmar que pena de morte é uma opção é devastador, como jogar todas as conquistas alcançadas no lixo. Visto que a crueldade era a principal forma de punição.
Não que os transgressores não mereçam punição, devem sim ser punidos a na medida do seu crime, mas uma morte por outra morte, sangue por sangue, não vai corrigir o índice de criminalidade no país, prisões perpétuas também não. Por isso temos o código penal Código Penal para assegurar uma justa condenação analisando dados objetivos e subjetivos tendo também qualificadoras considerando um crime hediondo ou não, com a totalidade máxima de anos, e com maior dificuldade de progressão.
A solução não é a morte, muito menos um massacre que seria a próxima decisão pois assim esvaziaria as prisões, e se instalaria uma falsa segurança por determinado período e depois? Acaso não seria melhor menos severidade, e sim severidade e, sim, uma mudança na base do nosso país, uma educação melhor, oportunidades iguais a todos para que que, ao invés de mais presídios e mais mortes, mais escolas e igualdade social.
Comentário geral
Texto fraco. O autor parece dialogar consigo mesmo, em vez de comunicar suas ideias. Isso ocorre porque seu domínio da língua escrita na modalidade formal é precário, em que as declarações vão se juntando sem sintaxe nem muita lógica, o que as torna obscuras e ambíguas. O leitor precisa decifrar o que o autor se esforça em vão para dizer.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: conquanto comece o parágrafo com um erro de pontuação grave (fazer uma pergunta sem usar o ponto de interrogação), o autor se perde completamente no trecho em vermelho, em que ele dialoga consigo mesmo, usando a linguagem de modo excessivamente subjetivo. Conseguimos entender vagamente o que ele parece afirmar: que a pena de morte não é solução, nem no Brasil, nem nos Estados Unidos.
2) Segundo parágrafo: a) Por essa execução o autor quer se referir à pena de morte e não a qualquer execução a que ele tenha se referido antes. b) Em seguida, ele divaga sobre os métodos de punição e execução anteriores ao século XVIII, numa frase completamente sem sintaxe, em que se misturam desorganizadamente várias ideias.
3) Terceiro parágrafo: a) Foucault declara o que? O texto não diz, pois usa o pronome isso não relacionado a nenhum nome. b) As últimas frases também desprezam a sintaxe e a pontuação.
4) Quarto parágrafo: encerra-se com problemas de sintaxe e com uma declaração lançada a esmo sobre a existência do Código penal.
5) Quinto parágrafo: Começa mal, falando de um confuso massacre que seria a próxima decisão – decisão de quem, decisão sobre o quê? Termina com outra pergunta sem ponto de interrogação e com uma sugestão mágica para resolver o problema: transformar radicalmente o país, o que não se faz de uma hora para a outra. Mesmo assim, essa nova sociedade acabaria com o crime? Em países avançados como a Suécia, que é socialista, e a Dinamarca, que é uma economia mista (capitalismo/socialismo) existem boas escolas, igualdade de oportunidades, etc. Nem por isso o crime foi eliminado.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.