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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2018 Patrimônio histórico e cultural brasileiro: um caso de descaso

Redação corrigida 400

Menos Brás Cubas, mais patamares de Roma!

Inconsistente Erro Correção

Com um valor histórico e cultural reconhecido mundialmente, o Coliseu de Roma, principal patrimônio da Itália, ganha um grande investimento anualmente para sua manutenção, além de uma conscientização forte para a sua preservação. Todavia, essa situação de valorização não é frequente no Brasil, fazendo com que patrimônios sofram incêndios, pichações e entre outros incêndios e pichações, entre outros problemas cotidianamente. Nessa perspectiva, cabe analisar as más politicas publicas políticas públicas do governo e o desprovimento de virtudes do homem.

Em primeiro instante Num primeiro instante, observa-se a precariedade de investimentos em relação aos patrimônios. Segundo noticias notícias do site “Veja” e diretores de museus do país, a cada ano há a ano, ocorre uma redução de verbas publicas públicas e o detrimento a deterioração de pelo menos uma instituição nacional de importância histórica, social e cultural, nesse cultural. Neste ano, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi o escolhido, mas, enquanto o governo não aumentar as verbas governamentais, muitos outros tornarão-se também alvo dessa problemática.

Outrossim, é importante enfatizar que o homem também foge da responsabilidade de cuidar e fiscalizar o bem publico público, que faz parte da sua identidade nacional e colabora para a sua formação pessoal. Essa postura do homem representa para Machado de Assis o desprovimento de virtudes, que pode ser vista visto em diversos personagens do autor, como, por exemplo, Brás Cubas, que não reconhece os seus erros e a todo momento julga e culpa as situações que vivencia, não transformando elas não as transformando, mas agravando-as.

Destarte, são necessárias intervenções para inibir a problemática. Primeiramente, o Governo Federal precisa fornecer recursos financeiros suficientes para a manutenção e a segurança desses estabelecimentos, contando com o apoio das secretarias, ministérios e instituições de ensino superior relacionados a à cultura e a historia à história nacional. Ademais, as escolas devem adotar aulas semanalmente voltadas as virtudes às virtudes como: autonomia, responsabilidade e cidadania, afim a fim de conscientizar e adotar uma participação da população em problemas sociais. Com essas medidas, fica claro, que as pessoas deixaram deixarãode atuar como Brás Cubas e as nossas riquezas também ganharam ganharão patamares como as os do Coliseu de Roma.

Comentário geral

Texto muito fraco. Chama a atenção a aleatoriedade das coisas com que o autor tenta realizar uma argumentação: por que ele se refere ao Coliseu de Roma tão especificamente, se ele não apresenta nenhum dado concreto acerca de sua preservação? O que o personagem de Machado de Assis tem que ver com monumentos históricos? Brás Cubas é antes de tudo um cínico e um pessimista, mas isso não o torna displicente com o patrimônio histórico, porque essa é uma questão não colocada no romance. A aleatoriedade persiste na medida em que o autor passa a apontar como problemas a falta de verbas e a irresponsabilidade do “homem” (= ser humano). Ora, quem cuida do Coliseu também é a humanidade, especificamente aquela parte da espécie vinculada ao monumento geograficamente, isto é, os italianos. Ou, na visão do autor, os italianos não fazem parte da humanidade? Além disso, ele coloca na mesma categoria problemas morais e financeiros, que pertencem a ordens diversas do conhecimento e da vida humanas. Infelizmente, essa visão de mundo arbitrária e excessivamente subjetiva impede que o texto seja levado a sério. Em termos de linguagem, também, o texto deixa muito a desejar. Por exemplo, o autor usa a palavra “patrimônio” como se ela se referisse exclusivamente a bens históricos e culturais. Dizer que o Museu Nacional “foi escolhido” para o incêndio é um disparate. O descaso com o patrimônio cultural brasileiro é uma realidade, mas os acontecimentos, embora frequentes, não ocorrem “cotidianamente”, como o autor afirma. Enfim, esses e outros erros de escolha de vocabulário deixam evidente a insuficiência de quem escreveu no que se refere ao uso da linguagem escrita. Por tudo isso, o leitor consegue salvar muito pouco do texto e das ideias do autor, fazendo um esforço de interpretação e tendo muito boa vontade. Um corretor mais exigente talvez atribuísse à redação uma nota ainda menor. Não é possível comentar os problemas pontuais: são tantos, que exigiriam uma quantidade descabida de comentários.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 400

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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