REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2018 Direitos humanos: em defesa de quem?
Muitos dos brasileiros não acreditam nos direitos humanos
Muitos dos brasileiros não acreditam nos direitos humanos humanos, do mesmo jeito que não confiam em no ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, nas leis trabalistas trabalhistas ou em qualquer outra lei governamental atual lei atual, pelo fato de que acham que os únicos beneficiados com esse tipo de coisa são os ricos e influentes. Pelo contrario Ao contrário do que essas pessoas pensam, essas coisas existem ao em nosso favor. Elas são um conjunto de leis que garantem nossos direitos de vida básicos básicos, como o livre arbítrio, o ter o que comer, onde dormir, escolas e creches públicas perto das casas de todos os moradores da cidade, acesso a à saúde entre outras coisas... Sem os direitos humanos, coisas terríveis estariam acontecendo hoje. Empregadores pagando menos do que o salário mínimo aos seus empregados, essas pessoas trabalhariam mais do que o permitido, com salários baixos a população não teria dinheiro suficiente para sustentar suas famílias, sem dinheiro suficiente para alimenteção e com poucas horas de sono pelo trabalho, precisariam de médicos. Os hospitais ficariam sobrecarregados com a quantidade de pessoas doentes, os médicos não dariam conta de atenter a todos, muitas pessoas morreriam. As crianças não teriam escolas perto de suas casas, o que as faria dessistir de ir estudar, fora o fato de que com a renda baixa, mesmo as crianças mais jovens teriam de trabalhar para o sustento da casa. Com a população diminuindo em massa, a falta de normas a serem seguidas, o surto de doenças se espalhando pelas péssimas condições de vida, o mundo estaria em uma interminavél crise. Por esses motivos, não podemos temer os direitos humanos, pois são eles que garantem a vida e básicamente a existencia basicamente a existência humana nos dias atuais. Mesmo com os ricos tendo mais oportunidades do que o resto ou não, tendo regras garantindo nossos direitos, podemos ter pelo menos a chance de viver.
Comentário geral
Texto regular, que não observou a competência 5 (elaborar proposta de intervenção) e por isso não tirou a nota média. Em termos formais, é preciso observar que o autor simplesmente deixou de lado os parágrafos, escrevendo um único bloco, que não dá tempo ao leitor de digerir as afirmações feitas. Ou seja, o texto é uma espécie de “fluxo de consciência”, que não é adequado ao gênero dissertativo. De qualquer modo, porém, é uma dissertação, com o autor apresentando um ponto de vista e tentando defendê-lo com argumentos. Infelizmente, esses argumentos revelam uma compreensão equivocada do conceito de direitos humanos, que parecem ser encarados como uma Constituição do mundo, sem a qual reinaria o caos. Isso é um enorme exagero.
Aspectos pontuais:
a) Era melhor usar primeiro “confiam” e, depois, “acreditam” para deixar claro o significado que o autor atribui a acreditar. Se não, “acreditar” é ambíguo: pode-se interpretar que os brasileiros não acreditam em direitos humanos como algumas pessoas não acreditam em Deus.
b) Toda lei que regula qualquer sociedade é formulada pelo governo. Nesse sentido, não existe lei que não seja governamental.
c) Há um grande equívoco em dizer que os direitos humanos só beneficiam os ricos e poderosos. A polêmica que constitui o tema da redação mostra que a maioria dos brasileiros acha que os direitos humanos só beneficiam criminosos.
d) E há também um enorme equívoco em pensar que, se não houvesse direitos humanos, o mundo se transformaria num caos. Para evitar cada um dos efeitos nocivos que o autor apresenta, existe legislação específica e a Declaração dos direitos humanos não é uma lei, mas uma carta de princípios.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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