REDAÇÕES CORRIGIDAS - Abril/2019 Os ursos polares da Rússia e um dilema ecológico
Natureza caótica
A natureza possui um equilíbrio singular singular, de modo que todos os seres vivos desempenham uma função - os ursos polares, por exemplo, ao se alimentarem de peixes e focas focas, regulam a quantidade de indivíduos nessas populações. Contudo, os homens ainda não compreendem a importância do respeito ao meio ambiente para a preservação da própria espécie e, por isso, têm arcado com as consequências, como o ataque dos ursos polares a comunidades humanas por diminuição da oferta de alimentos, devido ao derretimento das geleiras.
A preocupação com a preservação ambiental tornou-se uma pauta mais frequente urgente, a partir da década de 70, desde então 70. Desde então, vários acordos para diminuir as queimadas, o desmatamento e, principalmente, a emissão de gases poluentes foram assinados, mas não atingiram o efeito esperado, pois demandam uma mudança radical na economia, que parte dos países não está disposta a fazer. Como o Estados Unidos, segundo maior poluidor do mundo, que não participou do Tratado de Kyoto e se retirou do Acordo de Paris devido ao comprometimento econômico que eles acarretariam.
Um dos impasses resultantes das mudanças climáticas é a maneira de lidar com animais que invadem as cidades, já que é necessário um cuidado maior para que as pessoas e os animais não se machuquem. O caso dos ursos polares é preocupante nesse aspecto, pois eles são violentos e precisam ser contidos depressa, mas, como estão em extinção, não podem ser mortos e, mesmo que pudessem, isso não resolveria o problema e ainda originaria outros desequilíbrios. Para efetivamente saná-lo, deve-se mitigar a causa, que é o aquecimento global através da redução do uso de combustíveis fosseis fósseis.
Enquanto não há priorização desse assunto nas ações governamentais, a natureza e a sociedade, em geral, continuam sofrendo. É por essa razão que a população mundial precisa se mobilizar e valorizar politicas políticas sustentáveis dado que o planeta é responsabilidade de todos e adiar a sua preservação pode trazer resultados irreparáveis.
Comentário geral
Texto muito bom, com alguns erros e equívocos em termos de conteúdo, que impedem a atribuição de uma nota ainda melhor.
Competências
- 1) Texto muito bom em termos de linguagem. Os erros gramaticais apontados em verde impedem que se lhe atribua a nota máxima. Destaque-se que o título não tem nada que ver com o texto.
- 2) O autor compreendeu o tema e desenvolveu um texto dissertativo-argumentativo obedecendo as exigências desta competência.
- 3) Argumentação boa. O autor contextualiza bem o problema. Só se equivoca ao dizer que os homens não compreendem a necessidade de respeitar o meio ambiente. A afirmação é excessivamente genérica e contraditória, pois, se vários acordos e protocolos foram assinados desde os anos 70, uma parte significativa das nações se mostra preocupada com o problema. Também é estranho argumentar com o "segundo maior poluidor". Seria melhor apontar o primeiro maior ou os dois países.
- 4) A argumentação está bem construída e o texto é coerente e coeso.
- 5) A sugestão é genérica e está voltada para o problema mais amplo do aquecimento global. Como ficam os ursos?
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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