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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2018 Patrimônio histórico e cultural brasileiro: um caso de descaso

Redação corrigida 650

No começo de setembro de 2018

Inconsistente Erro Correção

No começo de setembro de 2018 ocorreu o incêndio do Museu nacional brasileiro Nacional do Brasil, lá estavam peças históricas de valor inestimável para a sociedade brasileira e também mundial. O que parece um caso isolado, pode não ser tão raro assim, é notável a precária infraestrutura de todas as instituições educacionais brasileiras, como escolas, museus, centros culturais, entre outros, o que põe em cheque (xeque) evidência um claro descaso com esse setor. Portanto, é necessário que aja haja a responsabilização devida desse destrato social e que se procure combater essa cultura de desvalorização da cultura nacional.

Desde que o Brasil é um país independente independente, o foco nunca foi o investimento no setor educacional, por ser um país devido ao fato de o país ser essencialmente agrário até mesmo atualmente, enquanto atualmente. Enquanto países hoje considerados desenvolvidos estavam na primeira revolução industrial e na primeira onda de urbanização, o país apresentava uma estrutura oligárquica oligárquica, principalmente na Primeira República, em que o poder era dos cafeeiros cafeicultores, logo o foco econômico era o café. Por conta disso, o país acabou se tornando de tendo uma industrialização tardia tardia, o que afetou o desenvolvimento educacional.

Nos dias atuais se vê atuais, vê-se claramente as consequências disso, um disso: um ensino público de péssima qualidade, uma população pouco instruída de todas as formas em todos os sentidos e o descaso com setores importantes. Isso claramente se reflete na política, pois o povo elege pessoas despreparadas para cargos importante importantes, como o de gestor ou secretário da educação, o que acaba ocasionando esquemas de corrupção e negligência estrutural como no caso do museu nacional Museu Nacional, que pedia reformas a uma década.

Portanto, se o problema é político, a solução também é, pois através do voto democrático a população pode eleger pessoas preparadas para gerir o sistema educacional brasileiro, investindo corretamente através dos impostos, o que acarretaria uma intelectualização popular que faria com que houvesse pessoas para cobrar melhor gestão desse setor.

Comentário geral

Texto regular, que tem como maior mérito o fato de o autor procurar seguir uma linha de argumentação. No entanto, os problemas pontuais são muitos e prejudicam o conjunto.

Aspectos pontuais

1) O texto não tinha título. Para identificá-lo, usamos suas primeiras palavras.

2) Primeiro parágrafo: o fato de o autor usar uma palavra que não existe (“destrato”) deixa o fim do parágrafo sem muito sentido. O que exatamente o autor acha que deve ser responsabilizado? Não bastasse isso, ainda há a redundante expressão “cultura de desvalorização da cultura” que indica que o problema é cultural, embora, logo a seguir, ele aponte como causas a falta de educação, a economia e a política.

3) Segundo parágrafo: a) que foco? Foco de quem? b) A análise que o autor faz da falta de educação é bastante esquemática e se fundamenta numa compreensão histórica incorreta. Não dá para atribuir a falta de investimentos em educação à Primeira república e esquecer que mais de cem anos já se passaram depois dela. Essa não pode ser a única causa do problema e o autor não pode apresentar esse único exemplo, ainda mais com vocabulário inadequado (“cafeeiro) e mais uma vez usando a palavra “foco” de modo coloquial e metafórico. c) Há mais equívocos históricos. Durante muito tempo, antes da industrialização, a educação ficou a cargo do governo e da igreja e os padrões de qualidade dos colégios estaduais já foi maior do que a dos particulares. Não é adequado sustentar a argumentação com historiografia, se não se conhece bem essa historiografia.

4) Terceiro parágrafo: a) aqui ocorre o principal problema de argumentação do autor. Primeiro, ele havia dito que as causas do descaso com a cultura eram culturais. Depois, colocou a culpa na economia agrária, que não se interessava pela educação, o que gerou a eleição de pessoas não qualificadas, ou seja, um problema político. Isto é: o problema político foi causado pelos problemas econômico e educacionais. A seguir o autor inverte essa perspectiva, dizendo que a política é a causa do problema educacional. Há uma espécie de círculo vicioso entre economia, educação e política que o aluno intuiu, mas não consegui expressar com clareza. b) Os gestores e os secretários de governo não são eleitos, são indicados pelos políticos eleitos.

5) Quarto parágrafo: muito mal escrito e confuso. O autor deixa claro o que pretende dizer, mas com frases ambíguas e expressões inadequadas.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 150
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 150
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 150
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 650

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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