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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2016 Escola no Brasil: com partido ou sem partido?

Redação corrigida 400

O direito político na sala de aula

Inconsistente Erro Correção

O Brasil atualmente passa por uma transição de governo sendo considerado um momento histórico da sua política. Como é um fato que está gerando bastante repercussão e tomando conhecimento de todos, a escola assume um papel de passar aos alunos o que está acontecendo no país, para que eles tenham sabedoria para lidar com as situações. Então Então, por que não os professores ter poderem ter um diálogo aberto com os estudantes?

A escola sem partido é uma forma que não afeta e nem desrespeita nenhuma ideologia, é uma maneira de mostrar aos alunos os vários caminhos que a política brasileira segue, despertando neles a curiosidade pelo o que pelo que se passa. Existem muitos pais que são alienados nos seus princípios políticos e não são a favor de que os professores abordem o tema na sala de aula, isso é preocupante porque a sociedade vai se tornando leiga em assuntos importantes.

A missão do educador é também compartilhar com a sala de aula as suas opiniões, de forma respeitosa com os demais, é mostrar que pode podem existir muitas visões para sobre um determinado assunto. O filosofo filósofo Kant dizia que quanto mais se queixar “ignorante” considerar ignorante mais conhecimento a pessoa adquire, pois dessa forma ela questiona tudo e cada vez mais busca estudar e conhecer.

Portanto Portanto, a sala de aula não é um espaço para campanhas políticas que favorecem um só partido, mas sim é um lugar onde forma onde se formam intelectuais e sábios, que precisam saber tudo o que acontece sem ter uma visão única das coisas, sem ter preconceito com os pensamentos contrários ao seu. O professor precisa investir em debates que façam os alunos pensar e ter suas opiniões, pois a sociedade está marcada por pessoas que querem ouvir somente o que lhe agrada e isso é um motivo pelos quais elas tornam insciente se tornam inscientes.

Comentário geral

Texto regular, com problemas pontuais graves, um dos quais é o de esclarecer, na introdução, qual a tese que o autor pretende defender. Quando fala em diálogo aberto, aparentemente se coloca contra o projeto Escola Sem Partido, que é acusado de cercear a expressão do professor. A seguir, no entanto, o autor segue por caminho diferente, dando a entender que o professor não deve ter uma postura doutrinária, mas uma posição pluralista, ensinando aos alunos a conhecer diferentes posições sobre temas políticos.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) a primeira declaração é mal formulada sintaticamente e faz uma declaração óbvia: todo momento é histórico, a história é a ciência que acompanha o desenrolar do tempo, de todos os momentos. O que o autor quer dizer é que esse é um momento de destaque, um momento decisivo na história política do país. b) O fato não está tomando conhecimento de todos. Todos é que estão tomando conhecimento dos fatos. c) A declaração não faz sentido: sabedoria para lidar com as situações? Que situações? Como assim? A escola nunca formou apenas sábios. Há sábios que nunca passaram por uma escola. A escolha do vocabulário é inadequada para expressar a transmissão escolar de conhecimentos. d) Já comentamos a questão do diálogo aberto, expressão ambígua no contexto.

2) Segundo parágrafo: a) A escola sem partido é uma forma do quê? Em que sentido específico a palavra forma está sendo usada aqui? Talvez o autor queira se referir a uma forma de ensino... Quanto a essa forma não afetar nem desrespeitar nenhuma ideologia, ora é justamente isso que está em discussão. E não somente no que se refere à situação atual da política brasileira, nem à política partidária. Mostrar os diferentes pontos de vista é suficiente para despertar curiosidade sobre política? Isso também é muito discutível. Ou seja, os argumentos apresentados são insuficientes para persuadir o leitor. b) Pais alienados em seus princípios políticos? Aparentemente, o que o aluno quer dizer é que há pais alheios à política, mas, se a política não lhes interessa, por que necessariamente seriam contrários à educação política de seus filhos? Querem que os filhos sejam alienados também? c) Sugerimos que o autor vá ao dicionário consultar o sentido de leigo. E quais são os assuntos importantes? Até agora o autor falava só de um assunto: política.

3) Quarto parágrafo: a) a escola, na prática, não forma intelectuais e sábios. Em teoria, ela nem sequer almeja esse papel. O autor parece desconhecer o significado preciso das palavras intelectuais e sábios. b) O autor usa uma palavra erudita como insciente e ao mesmo tempo comete um erro de concordância e do uso do verbo. Lamentável.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 400

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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