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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2019 Cantar ou não cantar o hino nacional? Eis a questão...

Redação corrigida 560

O hino nacional longe de qualquer associação política

Inconsistente Erro Correção

No século XX, com o advento da globalização, a humanidade observou grandes avanços tecnológicos e científicos, ocasionando que ocasionaram diversas alterações na relação dos indivíduos com o meio em que vivem. No Brasil, algumas dessas mudanças, por exemplo, são perceptíveis produção artística nacional, que, ao encontro de produções estrangeiras, sobretudo norte-americanas, têm sido preteridas perceptíveis na produção artística nacional que tem sido preterida em comparação com produções estrangeiras, sobretudo norte-americanas. Analogamente, percebe-se que símbolos nacionais têm perdido sua importância atualmente na atualidade e, portanto, esforços para recuperá-la são necessários, porém devem embora devam ser planejados coerentemente.

O contato com as mais diversas culturas e pessoas é importante, pois faz com que mais pessoas passem a aceitar a diversidade, sendo um processo inclusivo importante. O reconhecimento dos símbolos nacionais, entretanto, uma vez que faz parte do processo de construção de cidadãos que conhecem a história de seu país e estimula a sensação de pertencimento a esse, também é importante. Sendo assim, o hino nacional, por exemplo, mostra-se nacional revela-se como algo mais do que apenas uma música.

Conquanto No entanto, não se deve executar o hino nacional, visto vista sua importância como símbolo nacional, visando à formação de cidadãos ufanistas e tampouco associa-lo associá-lo a quaisquer ideologias, pois tais atos seriam imorais e acarretariam na a criação de pessoas sem postura crítica em relação ao seu país. Logo, pela importância do hino nacional e de outros símbolos nacionais, os esforços para reavivar sua importância devem ser planejados de forma precisa e imparcial.

Portanto, medidas, sob a égide da Constituição Federal de 1988, que defende o desenvolvimento da pessoa para o exercício pleno da cidadania, são necessárias Portanto, para resolver o problema, são necessárias medidas sob a égide da Constituição Federal de 1988, que defende o desenvolvimento da pessoa para o exercício pleno da cidadania. Sendo assim, as prefeituras municipais devem distribuir uma bandeira do Brasil para cada escola pública que oferece o ensino fundamental, objetivando a valorização do símbolo pelos mais jovens e o estimulo à sensação de pertencimento e as instituições de ensino, sob a perspectiva de que isto isso trará benefícios, devem benefícios. Devem executar o hino nacional, agindo, porém, dentro dos limites legais.

Comentário geral

O texto é razoável, na medida em que ele torna inteligível o ponto de vista do autor, mas a argumentação para defendê-lo é inexistente, pois faltam fatos que a fundamentem.

Competências

  • 1) O autor não se expressa bem por escrito. Sintática e semanticamente, há frases longas e confusas desde o primeiro parágrafo (assinaladas em vermelho). A escolha do vocabulário também não é das mais felizes. Isso, por sua vez, implica no caráter vago e impreciso do que é dito, como se verá a seguir pelo comentário de tópicos assinalados em vermelho. Por exemplo: fala-se em cantar o hino dentro dos "limites legais". Como se cantaria o hino de modo ilegal numa escola? Outro exemplo: o mero "reconhecimento" dos símbolos nacionais é suficiente para ensinar história do país? Há também muitas redundâncias, como no segundo parágrafo, em que tudo "tem importância" ou "é importante".
  • 2) Houve compreensão do tema e uma tomada de posição sobre ele, mas o texto não chega a ser uma dissertação argumentativa consistente, porque o autor não argumenta. Apenas, faz juízos de valor: isto é bom. Aquilo é ruim. Isto precisa ser melhor, etc. Mas em nenhum momento justifica os julgamentos que faz, fundamentando-o com fatos.
  • 3) Não há propriamente uma argumentação. O autor apresenta suas conclusões, mas não suas premissas. Sua tese é clara: cantar o hino nacional pode ser bom, desde que feito "corretamente". Mas em nenhum momento ele consegue explicitar o que é o "corretamente", fazendo apenas referências vagas e ambíguas: não criar cidadãos ufanistas, não associar a ideologias, planejar de modo preciso e imparcial. São expressões que podem significar tantas coisas que acabam não significando nada.
  • 4) O texto não tem muita coesão nem coerência, seja pela falta de recursos coesivos nos dois primeiros parágrafos, seja pelo uso equivocado de "conquanto", no terceiro parágrafo. Mas muitas vezes as próprias ideias são desencontradas: para que falar em globalização e tecnologia? Por que falar que elas mudam a relação entre indivíduos e exemplificar isso com um fato que não é um exemplo de relação entre indivíduos?
  • 5) Sugerir a distribuição de bandeiras nacionais é "chover no molhado" e, como já foi dito, executar o hino nacional nas escolas fora dos limites legais é algo que não faz muito sentido.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 120
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 120
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 80
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 120
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 120
Nota final 560

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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