REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2019 Cantar ou não cantar o hino nacional? Eis a questão...
O hino nas escolas
O novo ministro da educação mandou e-mails para escolas públicas e privadas dizendo que alunos, professores e funcionários deveriam prestigiar a bandeira e cantar o hino nacional, por mais que a proposta já tenha sido decretada por lei no ano de 1936.
Nos dias atuais atuais, os jovens não sabem se quer sequer o hino nacional completo, porém há outras prioridades no ensino para se preocupar, como o salário dos professores e funcionários, a segurança da comunidade escolar, a qualidade do ensino.
De certo modo modo, ser patriota é fundamental, pois vivemos em um país extremamente bonito e diverso, enfileirar diverso. Enfileirar os alunos, professores e funcionários todos os dias é desnecessário, não podem desnecessário. Não se pode obrigar os alunos, professores e funcionários a saudar um país que não nos dá segurança.
Portanto Portanto, podemos dizer que a lei que fala para cantar solenemente o hino nacional nas escolas já foi testada e desaprovada pela população, como população. Como disse anteriormente, é algo completamente desnecessário, assim poderíamos usar o tempo de cantar o hino para a educação ou para ensinar a respeitar a diversidade.
Comentário geral
Texto mediano, com vários aspectos insuficientes, marcado pela divagação e pela superficialidade.
Competências
- 1) Em termos de linguagem, o texto não passa de mediano: o autor sabe construir frases, mas não chega a conseguir relacioná-las adequadamente nos períodos e nos parágrafos. Assim, ele até consegue enunciar suas ideias, mas de modo vago e disperso.
- 2) O texto não é propriamente uma dissertação, pois os parágrafos não se relacionam entre si formando uma linha de raciocínio. O primeiro parágrafo não constitui uma introdução e não se entende o que o autor quis dizer com ele: que o ministro propôs algo que já era determinado por lei, "chovendo no molhado"? Mas se a lei não era obedecida, então o email do ministro está justificado. A introdução, de fato, é o segundo parágrafo, onde o autor apresenta sua tese: há outras prioridades educacionais, além de cantar o hino. O terceiro parágrafo é confuso e contraditório: é fundamental ser patriota, mas um país que não dá segurança aos cidadãos não merece patriotismo. Por fim, o quarto parágrafo tem alguma coerência com o segundo e são esses dois parágrafos que impedem que a redação seja considerada insuficiente.
- 3) Não há argumentação: o único parágrafo que deveria ser argumentativo é o terceiro, que tem significado confuso e contraditório.
- 4) O texto não é nem coeso, nem coerente. O autor faz divagações isoladas e superficiais sobre o tema, sem conseguir conectá-las entre si para formar uma linha de raciocínio.
- 5) A conclusão se salva por ser coerente com a tese defendida pelo autor. De qualquer modo, a proposta de solução do problema deixa a desejar: o tempo que se leva para cantar o hino não é assim tão grande que possa ser utilizado para outros fins educacionais, além do que se pode argumentar que o canto do hino faz parte de uma educação cívica do cidadão.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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