REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2015 Forma física, corpo perfeito e consumismo
O zelo sem exagero
Falar do período contemporâneo, esvaecido de por suas principais chagas e cicatrizes, que dentre tantas as cujas principais são: o são o consumismo e o imediatismo, é mascarar e utopizar evidências que estão presentes desde o século XVIII até os dias atuais.
Desde então então, inúmeras circunstâncias estiveram envelopadas nessas características, mas mas, como não obstante, o alvo já não são mais as coisas que o indivíduo desejava, cada vez mais intenso, o próprio sujeito busca a si mesmo, e não em uma perspectiva interiorizada como o filósofo Ortega y Gasset insistia, mas pela incansável busca pelo do corpo perfeito, e é nesse âmbito que muitos, mau mal intencionados, usam dessa realidade para extorquir ou inseminar essa ideologia, voltada a fins lucrativos.
A grande preocupação entre médicos é que de fato a saúde não tem sido mais o objetivo do homem contemporâneo, mas sim o corpo esteticamente perfeito. Isso fica comprovado por cirurgias de risco risco, que têm se tornado cada vez mais banalizadas e não só soluções para obesidades, dentre elas as mais procuradas ultimamente tem sido a de bariátrica e lipoaspiração e mesmo assim ainda resta-lhes o peso da insatisfação como resultado de um ideal altamente utópico, como foi o caso do "Ken Humano" após sua experiência com aplicação de hidrogel.
Todos esses fatores deixam claro que a máxima de Aristóteles de que a virtude está no meio, é meio é a melhor opção para a gravidade desse problema, uma vez que nem o desleixo e muito menos o outro extremo seria seriam uma solução autêntica, mas sim o cuidado diário da com a alimentação, da a prática de exercícios físicos e hábitos saudáveis, que além de benéfico essa prática se torna um excelente antídoto ao homem contemporâneo imediatista. que, além de benéficas, são também um excelente antídoto ao imediatismo do homem contemporâneo.
Comentário geral
O texto é bom, pois percebe-se que o aluno tem ideias e conhecimentos, que sabe aplicá-los para raciocinar sobre o tema, que tem noção da estrutura dissertativa. O grande problema é a linguagem: no afã de falar difícil, de ir além da linguagem culta, porém clara e objetiva, o autor se perde com vocábulos inadequados e com períodos longos cuja sintaxe acaba truncada. Se o autor quer melhorar, ele tem que por na cabeça que um texto tem de ser claro. O próprio Ortega Y Gasset, que ele cita, dizia: “a clareza é a cortesia do filósofo”.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) Por que falar do período contemporâneo é mascarar evidências presentes desde o século XVIII? E que evidências são essas? A a firmação é obscura. b) para criar palavras que não existem, como é o caso de utopizar, é preciso que elas façam sentido, o que não acontece aqui. Aparentemente o autor quis dizer mascarar e disfarçar.
2) Segundo parágrafo: a) o autor pula da linguagem denotativa para a conotativa sem mais nem menos, criando efeitos surrealistas. É o caso dessas circunstâncias envelopadas nessas características, o que, aliás, no conjunto, é uma expressão bastante ambígua. b) a que parte da frase se liga o cada vez mais intenso. Se é a o indivíduo desejava, então o correto seria cada vez mais intensamente. c) Inseminar significa engravidar. O autor queria dizer disseminar, ou seha, difundir. É isso que dá querer falar difícil sem ter certeza das palavras que se empregam.
3) Terceiro parágrafo: termina de modo excessivamente confuso. O aluno se perde na quantidade imensa de ideias que tenta embutir num único período. Assim o autor diz que não vai falar só das obesidades, mas se detem nelas para concluir com um caso que nada tem a ver com elas.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.