REDAÇÕES CORRIGIDAS - Novembro/2018 A onda conservadora e o Brasil nos próximos anos
Onda da justiça, onda do bem
A onda conservadora tomou proporções significativas com a eleição do novo presidente do Brasil (Jair Bolsonaro). A marola cresceu e virou uma grande onda que varrerá o país nos próximos quatro anos. E pode-se dizer que essa benéfica mudança é fruto de uma decepção gradativa que vem de anos.
Os próximos quatro anos serão marcados por mudanças radicais em nosso Brasil. No que se refere a termos políticos à política, a transformação foi severa, com a troca da maioria dos governantes e parlamentares. Isso reflete o clamor nacional pela recuperação de valores, e com certeza valores e, com certeza, foi de extrema importância essa rotatividade mudança porque limpou os velhos costumes empreguinados impregnados e colocou uma nova esperança para a nação, com menos privilégios políticos e mais justiça.
Do ponto de vista social é possível afirmar que melhoras significativas virão junto com a onda conservadora no novo governo 2019 – 2023. A expectativa é de leis mais rígidas em defesa da população de bem para punir aqueles que atentam contra a constituição Constituição, como também a conservação dos princípios inerentes a à família e a à criação familiar.
Indubitavelmente, os próximos quatro anos serão totalmente opostos aos anos antecessores. O governo em busca de moral social e princípios políticos justos vêm vem com força para mostrar aos eleitores que fazem parte da onda conservadora que a decisão deles foi correta. E realmente será.
Comentário geral
Texto fraco. Exprime apenas o entusiasmo do autor com a virada conservadora da política brasileira. Mas ele não apresenta fatos – apenas juízos de valor – para sustentar o seu otimismo. Quando muito, refere-se aos problemas dos governos anteriores para explicar o fortalecimento da onda conservadora. De resto, o texto é quase ufanista. Não que o autor não possa manifestar sua opinião, mas ele deve fazê-lo construindo uma argumentação, o que se faz basicamente apresentando os fundamentos que o levam a ter sua opinião. Isso não existe aqui. A onda conservadora é vista com otimismo que se limita a adjetivá-la elogiosamente.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a introdução é fraca e repetitiva. As duas primeiras frases, de caráter subjetivo, tentam dar a dimensão do fenômeno em termos genéricos. A última frase fala em “decepção gradativa” com os governos anteriores, mas não explicita os motivos dessa decepção, exceto pelo contraste com o que a onda conservadora, na opinião do autor, vai trazer. Em tempo: ondas não varrem: inundam, alagam, devastam...
2) Segundo parágrafo: “empreguinado” é um erro grave de ortografia. Além disso, a palavra foi usada de modo incorreto, pois exige um complemento: impregnado do quê? O autor não diz.
3) Terceiro parágrafo: de acordo com a realidade, as leis mais rígidas são para combater o crime, que não necessariamente atenta contra a Constituição. Difícil entender quais serão as leis mais rígidas sobre os “princípios inerentes” à família: que princípios são esses? O autor não diz.
4) Quarto parágrafo: a conclusão beira o surrealismo. Um governo não pode existir para mostrar que seus eleitores não escolheram errado. Não é essa a função de um governo.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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