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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2017 Como melhorar a educação, sem valorizar o professor?

Redação corrigida 600

Planejamento educacional falho

Inconsistente Erro Correção

De acordo com a uma pesquisa da revista Exame de 2012, o Brasil é o 15º. país que mais investe em educação. Porém, a qualidade do sistema educacional não ocupa melhores posições, devido a um mal mau planejamento, levando a que leva à desvalorização dos professores, motivos pelos quais motivo pelo qual o sistema pode não funcionar tão bem.

A falha desse planejamento em garantir condições básicas de trabalho para os professores, como segurança e salário adequado adequado, desestimula cada vez mais os profissionais da área do magistério. Cria-se assim uma imagem negativa de desvalorização.

Decorrente Em decorrência dessa situação, menos profissionais se formam nessa área. Atualmente, no país, a ausência falta de professores acarreta a má formação de indivíduos dos estudantes, gerando complicações futuras o que provavelmente vai trazer complicações num futuro não muito distante.

Logo, a necessidade de profissionais atuando na área professores é diretamente proporcional ao bom desenvolvimento da educação, mas que só ocorre isso só pode ocorrer com planejamento educacional organizado adequado.

Comentário geral

 

Texto bem escrito no que se refere à norma culta e à gramática. O grande problema é de conteúdo. Em primeiro lugar, note-se que não há propriamente uma resposta à questão do tema: como melhorar a educação sem valorizar o professor? O autor se limita a dizer que o professor é desvalorizado devido a um mau planejamento. Para começar, essa é uma noção vaga: não fica claro, evidente, exato, o que seria esse mau planejamento. Ele pode envolver tantas coisas que é necessário especificar. Em segundo lugar, deve-se notar que a desvalorização do professor é atribuída exclusivamente ao mal planejamento. Os problemas complexos costumam decorrer de mais de uma causa, eles não têm uma única causa. Finalmente, a conclusão também recai no óbvio: se o mal planejamento é a causa do problema, o bom planejamento há de ser a solução, mas isso é genérico demais e vale para qualquer problema, não somente para aquele de que trata especificamente a redação.

 

Aspectos pontuais

 

1) Segundo parágrafo: a frase Cria-se assim uma imagem negativa de desvalorização é o ponto mais baixo do texto. Ela está solta no parágrafo, além de ser ambígua: uma imagem negativa de desvalorização seria uma imagem positiva, mas não é disso que se trata aqui. Para melhorar a frase e integrá-la ao contexto, ela poderia ser reescrita deste modo: Cria-se assim uma imagem negativa, de desvalorização do magistério como um todo.

2) Quarto parágrafo: falar em planejamento organizado é uma bobagem. Se há planejamento, há organização. O planejamento pode ser ruim, inadequado, mal feito, mas planejamento desorganizado é um paradoxo.

 

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 150
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 100
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 150
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 600

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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