REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2019 Posse de armas: mais segurança ou mais perigo?
Posse de armas
O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no seu primeiro mês de mandato, assinou um Decreto decreto que facilita a posse de armas no Brasil. A atitude foi criticada por parte da sociedade que não foi consultada previamente e que não contempla benefícios ao se armar a população. Por outro lado, tem-se outra parte da população que aprova a atitude do presidente, vendo positividade no assunto.
O primeiro fator, refere-se a fator refere-se à falta de consulta prévia à sociedade envolvida. Um assunto extremamente sério, não sério não poderia ser decidido apenas nas instâncias superiores, sendo mais prudente haver um plebiscito sobre o assunto. O atual presidente usou como indagação o plebiscito referendo que ocorreu à época do governo Lula, em 2005, em que se discutia o comércio de armas e não sua posse. O posse, o que mostra-se ser é irrelevante, visto que os assuntos são diferentes. Além disso, armas em casa coloca colocam em risco à a vida de crianças do lugar ou suicídios.
O segundo fator contempla uma parte da população que aprovou a atitude do atual presidente. Como argumento tem-se o fato de o indivíduo se sentir mais protegido dentro de sua casa ou trabalho, mais facilidade na compra de armas, legalização do comércio de armas.
Conclui-se, então, que o documento liberando a posse de armas não tira do Estado a obrigação de proteger o cidadão. A polução não foi consultada sobre a questão, cabendo fazer o controle posterior sobre o assunto a fim de que se minimize minimizem possíveis fraudes na efetivação do documento de posse, comprovando a idoneidade do solicitante.
Comentário geral
Texto fraco, principalmente pelo fato de o autor mostrar desconhecimento de atualidades. Aparentemente, ele nem sequer leu a coletânea para obter um mínimo de informações sobre aquilo que deveria escrever.
Competências
• 1) O texto é razoável em termos de linguagem. O autor consegue expor suas ideias com clareza e objetividade, sem incorrer em problemas ou erros gramaticais graves. Por outro lado, tem um vocabulário pobre e que, em certos momentos, incorre em expressões confusas e abstratas como “positividade” ou “sociedade envolvida”, bem como em usar em sentido inadequado a palavra “fator”, por duas vezes.
• 2) De fato, o autor se esforça para desenvolver um texto dissertativo. Nesse sentido, o texto é quase um silogismo em que se apresentam duas premissas das quais o autor extrai uma conclusão. Por outro lado, em termos de conteúdo, o autor se mostra completamente desinformado sobre o tema que escreve. Basta mencionar a ideia de que a população não foi consultada sobre a posse de armas. Não só houve um referendo sobre isso, como essa foi uma proposta de campanha do candidato. Ora, quem votou nele, em princípio, aprovou essa proposta. Então, dizer que não houve conhecimento prévio da questão não coincide com a realidade dos fatos.
• 3) A argumentação se baseia na desinformação do autor. Mas o pior não é isso. É o fato de, das duas premissas não relacionadas entre si, extrair-se uma conclusão aleatória. Primeira premissa: parte da população não foi consultada. Segunda premissa: a arma dá a alguns a sensação de segurança. Conclusão: O Estado tem o dever de proteger a população. Como assim?
• 4) Há um esforço para manter o texto coeso e transformá-lo quase num teorema. Mas o autor não conhece os mecanismos linguísticos que lhe permitiriam realizar sua demonstração de modo fluente, além da incoerência já apontada no item anterior.
• 5) A conclusão é incoerente em vários sentidos. Além de não decorrer das premissas, demonstra que o autor não conhece bem os fatos sobre os quais escreve, pois há várias exigências que o cidadão tem de atender para comprar uma arma, entre elas a demonstração de idoneidade. Ou seja, o que o autor propõe já está contemplado pelo decreto.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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