REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2020 Qualificação e o futuro do emprego
Procura-se futuro
Em meio à chamada revolução tecnológica, os novos empregos que surgem requerem qualificação e especialização cada vez maiores. Isto Isso denota uma preocupação tanto por parte dos estudantes, que não se sentem devidamente preparados para o mercado de trabalho, quanto de empresas das empresas, as quais têm dificuldade para encontrar candidatos aptos a ocuparem cargos exigentes com essas exigências.
Pois ainda Ainda que as escolas abordem diversos assuntos diversas disciplinas, o sistema de ensino tradicional é incapaz de acompanhar as recentes exigências frente à da automação do modo de produção, uma vez que o mercado de trabalho está à procura de conhecimento prático e técnico. Segundo dados do Manpower Group, os empregadores reportam dificuldade em selecionar pessoas adequadas a às vagas abertas oferecidas. Enquanto isso, o sistema de ensino tradicional resiste em substituir o aprendizado generalizado convencional pela iniciação técnica que dará o devido preparo ao estudante.
Além disto disso, a revolução tecnológica faz com que empresas necessitem buscar o aperfeiçoamento constante de seus empregados. Um estudo do Fórum Econômico Mundial mostra que, em grandes empresas, quase metade dos funcionários precisa passar por treinamento todos os anos. O desafio de manter uma produtividade cada vez maior exerce pressão sob uma população que já não sabe mais como se reinventar, sobrando para as políticas públicas solucionar a defasagem, seja das instituições educacionais ou de da mão de obra especializada.
Com isso Assim, concluímos que o ensino de caráter técnico-científico é fundamental para se criar indivíduos qualificados em meio ao para o futuro tecnológico e automatizado. Desse modo, o Governo deve dar início a políticas públicas que busquem revisar o preparo ofertado oferecido por instituições educacionais, aprovando medidas as quais configuram que configurem o ensino técnico como obrigatório no currículo escolar, enquanto medidas econômicas são aplicadas a fim de incitar o aumento da oferta e da procura por cursos técnicos.
Comentário geral
Texto muito bom, particularmente em termos de linguagem. A maior parte das inserções em verde não são propriamente correções, mas sugestões de aprimoramento do texto. Por outro lado, o texto faz uma abordagem muito parcial da proposta de redação, ao fundamentar toda a sua argumentação no contraste entre o ensino convencional e o técnico-científico. Isso é um equívoco, pois já existem os dois tipos de escola no país, tanto as que visam uma formação mais ampla, quanto as que preparam técnicos para o mercado de trabalho. Além disso, a proposta de redação deixa explícito que muitas profissões devem desaparecer com os avanços da tecnologia, o que implica não apenas a questão do ensino técnico, mas também a da reinvenção dos que pretendem ingressar no mercado de trabalho, coisa que o texto aborda apenas de passagem. Finalmente, a proposta de intervenção é muito genérica ao falar em "medidas econômicas" e na participação do Governo para minimizar os efeitos do desemprego num mundo em que a tecnologia automatizada dispensa mão de obra em muitas funções hoje existentes. Enfim, são problemas de interpretação da proposta e do conteúdo do texto, que, de resto, é realmente bem escrito.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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