REDAÇÕES CORRIGIDAS - Maio/2018 O direito ao foro privilegiado
Restrição no foro privilegiado
O foro privilegiado é um benefício concedido para políticos ou quem ocupa determinados cargos públicos. Essas pessoas não são julgadas pela justiça comum, demonstrando uma sensação de impunidade.
Alguns defendem o foro privilegiado, pois consideram que a justiça comum não tem possibilidade de realizar julgamentos de uma pessoa com alto cargo e muita influência política, com total imparcialidade. Por exemplo, se um juiz de uma determinada cidade tivesse que julgar o governador do estado Estado, seria enorme a pressão política exercida sobre o magistrado.
Por outro lado, há quem defenda a manutenção do foro, não no formato atual, mas reduzindo o número de cargos e agentes públicos beneficiados. No entanto, no modelo virgente vigente, percebe-se uma certa impunidade, pois alguns casos demoram tanto para serem julgados que chegam a prescrever.
Por tanto Portanto, a sensação de impunidade aumenta cada vez mais em nosso país. Algumas formas de amenizar essa situação, além da redução do número de pessoas com foro privilegiado, é a celeridade no andamento dos processos, para evitar prescrição, maior rigor na aplicabilidade e execução das penas. Com isso, passaria, efetivamente, a valer a máxima que a justiça é para todos.
Comentário geral
Texto regular, cujo principal problema é a perda de foco: o autor mistura foro privilegiado e impunidade, que, embora relacionados, não são a mesma coisa. A sensação de impunidade que vigora no país não se refere exclusivamente ao julgamento especial dado aos políticos e autoridades, mas às penas brandas, indultos e benefícios dados aos presos comuns, sejam assassinos, ladrões, estupradores, etc. De qualquer modo, o texto está relativamente bem escrito, pois sua linguagem, apesar de simples, é correta e clara. Segue também a estrutura dissertativa, apresentando prós e contras sobre o tema, para extrair uma conclusão.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: quem demonstra a sensação de impunidade, os beneficiários do foro privilegiado ou o próprio foro privilegiado? Como o aluno se refere aos beneficiários, em vez de “demonstrando”, deveria dizer “desfrutando”, “usufruindo”, a bem da sintaxe e da clareza de sua declaração.
2) Segundo parágrafo: para não reproduzir um argumento apresentados na coletânea, o autor o inverteu equivocadamente. O foro privilegiado visa a proteger o acusado e não o juiz da causa.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
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