REDAÇÕES CORRIGIDAS - Novembro/2017 Delação premiada: justiça, injustiça ou traição?
Saindo à francesa
Diante do atual cenário político do Brasil, vem se tornando cada vez mais frequente por parte de criminosos, cujos que desviaram bilhões dos cofres públicos, a utilização do benefício da delação premiada, que por alguns é visto como um ato antiético. Contudo Mesmo assim, tais delatores buscam o utilizam para buscar uma redução na pena de seus crimes praticados pelos seus crimes.
Também conhecida conhecido como Colaboração Premiada colaboração premiada, o termo Delação Premiada delação premiada tornou-se cada vez mais presente nas manchetes dos principais veículos de informação do país, com isso, país. Com isso, surgiram várias opiniões a favor deste recurso desse recurso, por tratar-se se tratar de uma confissão e de esclarecimento de fatos desconhecidos, e opiniões contrárias, porque fere a ética e a moral entre os comparsas por ferir a ética, uma vez que os comparsas são traídos.
Os investigados têm o direito constitucional ao silêncio e a delação serve como um incentivo para que se fale a verdade e que fatos não sejam omitidos verdade, sem que fatos sejam omitidos. Uma vez que sua declaração seja considerada como falsa, ou se for observado que houve omissão, perde-se o benefício do acordo. Buscando maior êxito no andamento das operações, o Estado deve velar pelas relações jurídicas e não pela moral entre os comparsas, pois não faz sentido colocar um vínculo moral entre os comparsas de um crime em detrimento da própria lei.
Por isso, delação premiada é um ato legítimo legítimo, pois é uma confissão e deve se tornar um recurso cada vez mais explorado. Entretanto, deve-se cobrar provas da parte do delator, para que com isso este esse recurso seja utilizado de forma benéfica e não caia no desprestígio da população.
Comentário geral
Texto razoável, que poderia ser melhor se o autor não se repetisse na introdução, inserisse corretamente seu argumento no conjunto do texto e concluísse de acordo com esse argumento, que é o seguinte: a responsabilidade do delator diante do Estado é mais importante do que a ética entre ele e seus comparsas. Em termos de linguagem há uma quantidade significativa de problemas pontuais, que ajudam a puxar a nota para baixo. O texto como um todo, contudo, supera a nota média, pela clareza e a consistência da argumentação. Já o título é um verdadeiro enigma.
Aspectos pontuais
1) Primeiro e segundo parágrafos: as expressões quase idênticas, assinaladas em vermelho, demonstram que no começo do segundo parágrafo o autor praticamente repete as ideias do primeiro, fazendo pela segunda vez uma introdução ao tema.
2) Segundo parágrafo: a) em primeiro lugar, o adjetivo conhecido se refere ao substantivo termo e deve concordar com ele. b) O nome legal do recurso é colaboração premiada, é ele que consta no texto da lei 12.850/13.
3) Segundo e terceiro parágrafos: o autor usa três vezes a palavra comparsa, o que denota pobreza de vocabulário.
4) Quarto parágrafo: a) Não é o fato de ser uma confissão que legitima a delação premiada. É o fato de o criminoso cooperar com o Estado e ajudar a descobrir o crime todos os envolvidos com ele. b) No final, o autor perde completamente o foco: basicamente, o delator só pode oferecer como prova o seu testemunho (que será cruzado com outros); evidentemente, a Justiça não pode usar a delação premiada de modo maléfico; finalmente, para fins jurídicos, não conta o prestígio/desprestígio da população no tocante ao uso da colaboração premiada.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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