REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2018 A arte tem o direito de questionar tudo?
Se a arte questiona tudo, não podemos também questioná-la?
A arte, indubitavelmente indubitavelmente, tem um papel relevante no desenvolvimento da sociedade, assim como no passado, quando influenciou o iluminismo Iluminismo, com os novos dogmas para resgatar o homem das trevas Trevas, o que gerou uma certa ambiguidade ambiguidade, levando a arte a novos patamares de deterioração social. Pergunta-se: A a arte é inquestionável, isto é, verdade única e absoluta?
É elementar que que, de qualquer modo modo, a arte desperta o senso crítico do ser e do porquê, aguçando a reflexão de temas polêmicos e intrínsecos numa comunidade heterogênea. A verdadeira razão, acredita-se, que arte é justamente um elo para romper paradigmas e lançar sobre os indivíduos o seu posicionamento sobre determinado tema.
Particularmente, a respeito da exposição de arte “Criança viada”, da artista Bia Leite, acredita-se que a autora, tivesse autora tivesse o objetivo de demonstrar o quão natural é a infância de uma criança LGBT, assim como qualquer outra criança, entretanto, utilizou-se de subterfúgios, sendo intolerante às opiniões, ou convicções contrárias a dela, pois atacou símbolos considerados sagrados para determinada classe de pessoas, bem como, maculou a inocência de todas as crianças, quando expos expôs com adultos e seus corpos nus.
Se a comunidade LGBT vem sofrendo preconceito, como não há dúvidas que sofra, não é impondo o seu ponto de vista, sem respeitar aos demais demais, que conquistarão conquistará o seu espaço na sociedade.
Finalmente, acredita-se que a palavra a inserir nos corações das pessoas é tolerância, porque apesar de não concordar com o que o próximo pense, ou como aja, devemos ser tolerantes às suas convicções, para haver reciprocidade.
Comentário geral
Texto muito fraco, infelizmente. O autor não compôs uma dissertação argumentativa, limitando-se a fazer digressões sobre a arte, sobre uma das obras de Bia Leite que ele confundiu com as duas exposições que deram o tema da redação, bem como mais uma sobre os LGBTs e outra sobre a tolerância. Não há argumentação, apenas expressões de opinião sem a exposição dos fatos que a justifiquem, que se encerram com um parágrafo que faz uma proposta de intervenção exclusivamente subjetiva.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: é lamentável, mas a tentativa de apresentar conhecimentos históricos levou o aluno a uma declaração repleta de erros e aparentemente sem sentido. É impossível entender o que o autor pretendia dizer. Para piorar, ele encerra o parágrafo lançando abruptamente uma pergunta, que responde de maneira ambígua e confusa no desenvolvimento.
2) Segundo parágrafo: a) nova declaração obscura. O autor usa as palavras num idioleto indecifrável para o leitor. b) Elo para romper? Só na língua do autor, pois, em português, elo não rompe, liga, já que elo é uma parte de uma corrente.
3) Terceiro parágrafo: aqui a confusão é completa, seja no nível dos fatos, seja no nível conceitual. Para apontar apenas um erro factual: não houve nenhuma exposição intitulada “Criança viada”. Um erro conceitual: a artista usou subterfúgios. Como assim?
4) Quinto parágrafo: primeiro um verbo com sujeito indeterminado, depois um com sujeito na primeira pessoa no plural. A quem o autor se refere, afinal?
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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