REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2019 Criptomoeda: tecnologia e revolução econômica
Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês
Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sócias sociais, políticas e econômicas é característica da "modernidade líquida" vivida no século XX. Somado a isso, tem-se o cenário desafiador dos riscos gerados pela nova economia virtual. Ocorrendo, devido o ao despreparo da população e é mantido pela ineficácia estatal.
Nesse viés, o despreparo populacional vem desde o final do século XX, após a guerra fria Guerra Fria, no na qual se deu início a à Revolução Técnico Cientifica técnico-científica, ou seja, os avanços tecnológicos. Com essa falta de conhecimento conhecimento, as pessoas se tornam vulneráveis, podendo sofrer não só com roubos de dados dados, mas também com prejuízos econômicos, pelas moedas virtuais, ou criptomoedas, como o Bitcoin. Portanto a escola deve fornecer uma orientação, tanto para os familiares como para os jovens, sobre os riscos causados pelas moedas virtuais.
Além disso, a incapacidade estatal no ato de coibir os crimes potencializados pelas criptomoedas dificultam dificulta ainda mais essa realidade. Todavia, isso é consequência da ausência de aparatos tecnológicos para o combate tanto a pirataria à pirataria, quanto ao tráfico online. Para isso, foi feito o Marco Civil da Internet para que as pessoas possam ter sua privacidade garantida, por meio da proteção contra sites perigosos e assim essas moedas possam ser utilizadas com mais segurança.
Desse modo, torna-se necessário tornam-se necessárias propostas para melhorar o cenário desafiador dos riscos gerados pela revolução econômica virtual. O Estado - agente responsável pela ordem social -, deve promover o incremento da polícia técnica, por meio e parceria público-privadas com concursos para que a busca dos efetivo efetivos crimes virtuais (como a pirataria, roubo de dados e de criptomoedas) seja efetivada com sucesso e passem a não ocorrer mais.
Comentário geral
Texto fraco, que apenas tangencia o tema, apresentando divagações sobre o despreparo da população e do estado para se protegerem dos crimes virtuais. O texto não tinha título. Para identificá-lo usamos suas primeiras palavras.
Competências
- 1) O texto do autor se encontra, em geral, na média da maioria dos estudantes de ensino médio brasileiro, que é uma média baixa. Ele sabe compor frases e períodos, bem como encadear os parágrafos. Os problemas assinalados em vermelho são de conteúdo.
- 2) O autor apenas tangencia o tema, apresentando ideias confusas, equivocadas e obscuras. Mistura diversos aspectos da realidade pós-moderna para tentar demonstrar que as criptomoedas são um risco.
- 3) Não adianta citar Bauman, sem mostrar como o conceito de "modernidade líquida" se relaciona com o que se diz a seguir. De um modo geral, é esse o problema do texto, apresentar fatos sem conectá-los nem relacioná-los a nada ligado ao tema, isto é, a revolução que as criptomoedas podem promover na economia. Há equívocos conceituais, como o do Marco Civil da internet, que não foi estabelecido para as pessoas poderem usar as criptomoedas com segurança. No fundo o tema que o autor desenvolve é o caráter arriscado que as criptomoedas têm e como combatê-lo.
- 4) É quase paradoxal, mas o autor utiliza recursos coesivos para conectar os parágrafos. Isso ocorre, porém, num plano meramente formal, pois, em termos de conteúdo, o texto não é nada coeso.
- 5) A sugestão de intervenção é genérica e está centrada na ideia de insegurança da internet e das criptomoedas.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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