REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2019 Posse de armas: mais segurança ou mais perigo?
Segurança para quem?
Nosso atual presidente presidente, Jair Messias Bolsonaro Bolsonaro, tem prometido prometido, desde sua campanha eleitoral eleitoral, mudar a legislação brasileira sobre o desarmamento e o porte de armas para a legitima legítima defesa da população. O decreto que facilita a posse de armas de fogo já foi assinado, porém vem gerando uma grande repercussão polêmica. Atualmente, sem termos essa facilitação da posse de armas no Brasil, sabe-se que há uma grande circulação de armas ilícitas e de pessoas não autorizadas em grande parte do país.
O porte de armas deve ser algo em prol de toda a população brasileira, não só para as pessoas que possuem uma renda alta, pois a população que mora na periferia possui renda baixa (em alguns casos recebem menos que um salário mínimo) e não teriam recursos para a compra de uma arma de fogo e até então elas são os as que mais precisam de defesa pessoal, pois nas comunidades ocorrem os maiores índices de mortes. As mulheres, negros, pessoas que moram nas periferias, a comunidade LGBTQ e todas as minorias serão as maiores prejudicadas, pois por muito menos elas já são mortas todos os dias, e isso só será um meio fácil das de as pessoas fazerem “justiça” pelas próprias mãos de acordo com o que eles elas acham ou não que é correto.
A segurança publica pública é dever do estado e não dos próprios cidadãos de cuidarem de si mesmos, podem cidadãos. Podem ser usados os diversos tipos de luta como defesa pessoal. O correto seria aumentar à a quantidade de policias policiais e seguranças nas ruas e estabelecimentos, que eles descem dessem mais assistência às pessoas, circulassem mais nas ruas e bairros onde os índices de assaltos são maiores para maior proteção de toda a população, o que resultaria em um índice menor de mortes ou acidentes onde todos se sentiriam seguros mesmo não tendo o porte de qualquer arma de fogo.
Comentário geral
Texto precário devido à falta de organização. O autor parece despejar aleatoriamente seus pensamentos no papel, como se isso pudesse apenas fosse suficiente para criar uma redação coesa e coerente, que apresentasse uma argumentação ou seguisse uma linha de raciocínio.
Competências
• 1) O autor consegue se fazer compreender, mas de modo confuso e, em termos de linguagem, repleto de erros e problemas. Por exemplo: o que ele quer dizer com “pessoas desautorizadas” na frase “há uma grande circulação de armas ilícitas e de pessoas não autorizadas em grande parte do país”? Pessoas não autorizadas a quê? A portar armas? Ora, se as armas são ilícitas é evidente que quem as porta não têm autoridade para portá-las. Outro exemplo, o índice de tempo “até então” jogado no segundo parágrafo. Como assim, “até então”? “Até então” quando?
• 2) Há certa compreensão do tema, sobre o qual o autor faz uma série de declarações confusas, abordando aleatoriamente o que ele considera ser um problema no decreto sobre a posse de armas. Contudo, em meio ao caos de suas afirmações, não há uma linha de raciocínio, que procure persuadir o leitor, de modo que o texto mal chega a ser uma dissertação.
• 3) A argumentação, que começa desde o parágrafo introdutório e se estende até a conclusão, é caótica e inconsistente. O autor, por exemplo, pressente que os excluídos podem ser os maiores prejudicados com a posse de arma, por não terem poder aquisitivo para... comprar armas e se defender. Ora, então o problema não é a posse, mas o alto custo das armas.
• 4) Os parágrafos são declarações avulsas que não estão bem conectadas entre si por recursos linguísticos coesivos. Mais uma vez, o maior problema do texto é a falta de organização. Estamos diante de um fluxo de consciência e não d e um texto dissertativo-argumentativo.
• 5) É tão confuso que não se sabe se o autor pretende que o governo aumente o número de policiais desarmados, que usem apenas táticas de defesa pessoal para combater o crime. O parágrafo se encerra com uma ambiguidade, devido ao uso incorreto do pronome relativo “onde”.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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