REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2016 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?
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O Aedes Aegypt aegypti está longe de ser eliminado no Brasil, que, ao contrário de países que conseguiram tal feito, não tem estrutura para isso. A esperança é que os já anunciados métodos de controle das doenças causadas pelo mesmo mosquito tenham eficácia.
No Brasil, o mosquito Aedes Aegypt Aedes aegypti já causou doenças como dengue, febre amarela e o mais recente zika-vírus. Apesar dos enormes prejuízos, ele não consegue ser erradicado, pelo fato de que demanda verbas para esse fim e legislações mais austeras esse fim demanda mais verbas e uma legislação mais austera. Cingapura, por exemplo, praticamente reduziu a zero os focos do mosquito, mas ao contrário do Brasil, investiu pesado no controle dos mesmos, encaminhando agentes de saúde às casas e punindo moradores que não respeitavam as medidas de prevenção.
Métodos como esses não conseguem ser aplicados no Brasil porque as legislações nesse sentido são fracas. Agentes de saúde nem ao menos conseguem entrar em todas as casas e a população não pode ser punida legalmente por manter focos do mosquito em casa. Além disso, do imposto arrecadado arrecadado, que serviria para otimizar as medidas de prevenção em saúde pública, boa parte é desviada pela corrupção, restando parcela insuficiente.
Assim, a curto prazo, deve-se ter esperanças esperança nos novos métodos biológicos que o país testa contra o mosquito que consiste mosquito, que consistem em inativar o seu potencial patológico do mesmo com a tecnologia do DNA recombinante, e a recombinante. A longo prazo, é necessário que haja reformas na maneira de encarar a saúde pública por parte do Governo Federal, tanto em relação a verbas para este fim fim, quanto na criação de uma legislação que controle os focos do mosquito e que responsabilize o cidadão que não a respeite.
Comentário geral
Texto regular, com problemas de linguagem e de conteúdo, que puxam a nota para baixo. No entanto, é uma dissertação de caráter argumentativo e o autor soube escolher bons argumentos na defesa de seu ponto de vista, em especial quando compara a situação do Brasil com a de Cingapura, que erradicou o Aedes aegypti.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) a frase é ambígua. O quê, exatamente, seria essa estrutura? Usada assim, a palavra pode significar tanta coisa, que acaba não significando nada. b) O uso incorreto do pronome mesmo é comum nos dias de hoje, mas nem por isso deixa de ser um erro. Para saber mais sobre isso, clique aqui.
2) Segundo parágrafo: a) A frase inicial tem problemas: pode-se entendê-la no sentido de que o mosquito causou essas doenças somente no Brasil e não nos outros países. Além disso, o tempo verbal é incorreto, pois o mosquito continua causando dengue, Zika, Chikungunya. Melhor seria dizer que, no Brasil, o mosquito que já provocou febre amarela no passado, hoje transmite dengue, Zika, Chikungunya. b) Enormes prejuízos também é ambíguo. Não se trata só de prejuízos materiais. Então, é preciso deixar claros que tipos de prejuízo estão sendo considerados. c) O uso incorreto de mesmo é recorrente no texto, o que é um agravante.
3) Terceiro parágrafo: a) não faz sentido falar em legislações, no plural, assim como é informal demais dizer que a legislação é fraca. Melhor seria dizer que falta ao Brasil uma legislação rigorosa no que se refere à prevenção e combate do Aedes aegypti. b) Também é informal a forma de se referir ao problema da corrupção. Além disso, a questão da corrupção é mais complexa. Melhor seria dizer que, muitas vezes, as verbas públicas destinadas à saúde são mal empregadas ou desviadas pela corrupção. Dizer que o que sobra é insuficiente exigiria fatos concretos, números, para comprovar a afirmação.
4) Quarto parágrafo: a) Mais uma vez, vemos o mesmo uso incorreto e recorrente do pronome mesmo. b) A legislação não controla os focos do mosquito. O que o autor quer dizer é que é necessária a criação de leis severas para possibilitar o controle do mosquito.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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