REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2016 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?
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Inseticidas, telas de proteção, cremes corporais contra insetos. Muitos são os produtos que prometem combater ou ao menos evitar o contato com o mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, a sociedade brasileira ainda carece de alguns pilares essenciais à saúde pública: o correto planejamento das cidades e o engajamento populacional ao no combate do desse vetor de doenças perigosas.
É necessário pontuar apontar os malefícios do rápido crescimento urbano vivenciado no Brasil. A macrocefalia urbana ou inchaço populacional fazem com que medidas como o saneamento básico não atinjam todas as regiões brasileiras. Assim, Do mesmo modo, a falta de recursos que impedem impeçam a reprodução do mosquito é um agravante na da epidemia de dengue, Chikungunya e do vírus Zika.
Além disso, ainda presencia-se se presenciam atitudes inadequadas de parcela considerável da população brasileira no que diz respeito à educação ambiental. A recusa ao atendimento de profissionais da saúde nos domicílios e o egocentrismo em cuidar apenas do local onde se vive são fatores retardatários na erradicação de doenças tropicais. Logo, esse modelo comportamental também deve ser intensamente combatido.
Dessa maneira, percebe-se que existem entraves na luta contra o mosquito Aedes aegypti. A fim de combatê-lo, é relevante uma melhor gestão e distribuição correta de recursos e medidas profiláticas através de por meio dos órgãos governamentais competentes. Ademais, cabe à escola a conscientização ambiental, desde a infância, através de debates engajados e atividades pedagógicas, além de campanhas nacionais. Só assim, a natureza poderá conviver harmoniosamente com os seres humanos.
Comentário geral
Texto bom, que deixa a desejar em termos de conteúdo, por apresentar argumentos genéricos demais e não explicar como eles se aplicam especificamente ao caso da proliferação do Aedes aegypti. O crescimento desordenado e rápido das cidades é apenas um dos fatores que explicam a falta de saneamento básico. Mas todos os governos – em nível federal, estadual e municipal – também têm uma grande parcela de responsabilidade nisso e desde a proclamação da República. Quanto à falta de recursos que impeçam a reprodução do mosquito, do que exatamente o autor está falando? Da falta de inseticidas e larvicidas? Esse problema é mais complexo. De resto, educação ambiental é uma noção extremamente ampla e que só pode produzir resultados a longo prazo. Em resumo, os argumentos apresentados pelo autor poderiam ser menos genéricos e mais específicos. Por outro lado, o texto tem muitos méritos, particularmente no que se refere à estrutura da dissertação e na linguagem que apresenta poucos problemas graves.
Aspectos pontuais
1) Terceiro parágrafo: a frase em vermelho é confusa e fere a sintaxe da língua portuguesa. Melho seria falar em individualismo daqueles que cuidam somente do local onde vivem. Contudo, convém lembrar que se cada indivíduo cuidasse da sua casa, o conjunto dos indivíduos daria conta de abranger áreas imensas.
2) Quarto parágrafo: a) o que significa debates engajados? Engajados em quê? O autor não diz. b) O texto se encerra com uma frase que foge completamente do tema tal como foi desenvolvido ao longo de toda a redação.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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