REDAÇÕES CORRIGIDAS - Novembro/2019 Um réu deve ou não ser preso após a condenação em 2ª. instância?
Sim à condenação em segunda instância
Recentemente há uma discussão que está em andamento no Supremo Tribunal Federal, se o réu aguarda o julgamento em liberdade ou é preso no máximo em segunda instância. Muitas vezes é necessário rever o caso para não haver injustiça, pois cada caso é um caso, mas em determinados casos, quando as evidências são comprovadas na primeira instância, é necessário expedir a prisão do réu logo no início, por fazermos parte de um país que permite certas liberdades e facilidades, como por exemplo o caso do ex-presidente Luis Luiz Inácio Lula da Silva que está sendo acusado por vários processos.
Nesses últimos anos anos, o que mais vemos e acompanhamos de notícias no país é que o mesmo está respondendo por vários processos (do sítio em Atibaia, tríplex no Guarujá, envolvimentos por receptação de benefícios por licitações, entre outros), mas como a justiça aqui no Brasil é lenta e está mais que comprovando o seu envolvimento direto nestes casos, faz-se necessária a prisão imediata para não haver a liberdade de pedir asilo político a outros países e assim permitir-se ficar livre.
Enquanto não tivermos uma justiça precisa, eficiente e certeira, todos sem exceção devem cumprir a mesma regra para que não haja injustiça perante os demais.
Comentário geral
Sob o ponto de vista gramatical, o texto é até razoável, não fossem as confusões e ambiguidades que se apresentam desde o título. O que está em questão não é a condenação mas a prisão após o julgamento em segunda instância. Aliás, logo no primeiro trecho do texto assinalado em vermelho, o autor demonstra que não entendeu essa questão que constitui o tema. Não bastasse isso, o autor mal consegue expressar seus pontos de vista, por misturar em suas afirmações elementos de natureza diversa, como dizer que a justiça é lenta e que a culpa do ex-presidente está mais do que provada. Mas, quando se pensa nos fatos, o texto os apresenta de maneira ainda mais incorreta. É como se o autor não soubesse que o ex-presidente já estava preso há mais de um ano, antes de o STF decidir que só pode ocorrer prisão após esgotados todos os recursos. Falar em asilo político também é mostrar desconhecimento das questões atuais, pois, em vez de pedir asilo, o ex-presidente parece já estar em campanha para a próxima eleição presidencial. Enfim, infelizmente, o texto é confuso e equivocado a tal ponto, que nem vale a pena comentar competência por competência. O exame do todo é suficiente para desqualificá-lo.
Competências avaliadas
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Redações corrigidas
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