REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2016 Carta-convite: discutir discriminação na escola
Um Assunto Para Se Discutir
Natal/RN, 17 de março de 2016
Senhores,
É notório que a cada dia que se passa o índice de preconceito contra os homossexuais aumenta. E ainda pode-se perceber que esse preconceito está também nas escolas, onde é um lugar um lugar de convívio social com pessoas de diferentes formas de pensar e agir.
É extremamente ignorante quando extremamente absurdo que, em pleno século XXI XXI, ainda exista o preconceito contra homossexuais, ainda mais quando é na escola onde mais na escola, que é um ambiente livre para todas as pessoas aprenderem sem importar sua opção sexual. Uma pessoa não pode ser violentada por causa de sua escolha e se ele está naquele ambiente que é a escola, é porque ela está querendo um bom futuro para ela como muitas pessoas consideradas "normais" também querem. Toda pessoa tem direito a à educação não importa sua cor, renda e até mesmo sua escolha sexual, pois ela é um ser humano igual a qualquer um outro do mundo outro.
Portanto, convido todos para discutir de forma melhor e mais clara esse assunto e também para conseguimos conseguirmos uma solução para esse problema o mais rápido possível.
Obrigado pela atenção.
Comentário geral
O texto se salva, antes de mais nada, pelo fato de atender à proposta de redação de uma carta-convite, ao contrário da maior parte das redações corrigidas. Além disso, o autor se esforça para argumentar acerca do preconceito e da tolerância. Por outro lado, há muitos problemas de linguagem e erros gramaticais consideráveis. Em termos de conteúdo, o texto é repetitivo, particularmente ao se referir à escola.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) que índice de preconceito é esse? Existem indicadores desse tipo que permitam medir quando o preonceito aumenta ou diminui? Em que o autor se baseia para fazer essa afirmação sobre um suposto índice de preconceito? b) Num texto tão breve o autor usa três vezes a palavra escola e ainda explica duas vezes porque é mais absurdo que o preconceito se manifeste justamente na escola, um lugar de convívio entre pessoas diferentes.
2) Segundo parágrafo: a) esse uso do adjetivo ignorante para qualificar um fato ou situação não existe no português. b) Violentar, aqui, ganha um duplo sentido que não é muito adequado. Ser violentado tanto pode significar sofrer qualquer tipo de violência, quanto ser estuprado, o que, aparentemente, não é o caso no texto. c) O autor fala em uma pessoa, depois a chama de ele (erro de concordância) e mais adiante de ela, duas vezes, sendo a segunda vez totalmente dispensável.
3) Terceiro parágrafo: fica ambíguo se o autor está se referindo ao problema do preconceito na sua escola, nas escolas em geral ou na sociedade. Será que esse problema se resolve tão facilmente assim?
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.