REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2019 Posse de armas: mais segurança ou mais perigo?
Uma faca de dois gumes
O debate referente à posse de armas vem de anos atrás, e atrás e ganhou ainda mais força com a campanha para presidente de Jair Bolsonaro, defensor da mesma. Tal proposta foi abraçada por grande parte da população, também, muito pela carência de segurança pública, e pública e por um imediatismo na busca pela sua solução. Mas será que tal medida será maléfica ou benéfica à população?
Existe uma grande possibilidade de esse decreto ter efeito ambivalente, com efeitos positivos e negativos. Alguns aspectos que podem ser favoráveis à desburocratização são, diminuição são: diminuição do número de furtos às residências, latrocínio, violência contra a mulher, já que o individuo de má índole conseguirá uma independentemente. Também, podendo gerar no mesmo certo receio quanto a chance da de a vítima poder reagir.
Ainda que, as que as vantagens da liberação ao porte de armas não possam ser descartadas, existem também aspectos negativos. Como negativos, como, por exemplo, acidentes com crianças, brigas de casais, ou suicídios. E mesmo com extrema rigidez no controle de quem terá acesso à posse de armamento, é muito difícil calcular a volatilidade do temperamento do ser humano, que em dois segundos, é capaz de cometer erros imutáveis, tal qual em uma briga de casal um ou outro pode consumar um homicídio no momento de estresse. Ou nos Estados Unidos, onde a posse de armas é liberada e taxa de assassinato compõe uma fração mínima do total das mortes por arma de fogo, sendo da parcela total, aproximadamente 50% suicídios.
Ainda, para argumentos como questão de segurança pública, não existe argumento que possa ser considerado unanimidade. Já unanimidade, já que, para países como Japão e Honduras Honduras, em que o número de armas por habitantes são baixas é baixo, mas com cenários totalmente distintos, sendo o primeiro um dos países com menor taxa de homicídios do mundo e o segundo, seu oposto, distinguindo-se entre si pela severidade de suas leis. Por outro lado, países como Alemanha e Suécia tem têm elevado número de armas por habitantes, todavia, suas taxas de homicídios são das mais baixas do mundo.
Portanto, a posse de armas é uma faca de dois gumes, possuindo argumentos à a seu favor e contra. E para quem Quem enxerga na legalização da posse de armas uma solução para a questão de segurança pública, está pública está equivocado, pois, a pois uma mudança no panorama dessa, depende depende da alteração de toda uma estrutura do código penal Código Penal, para que este torne-se esse se torne mais eficiente, diminuindo a sensação de impunidade ou complacência ao infrator. E Mas já que, vivemos que vivemos em uma democracia e a posse de armas foi umas das principais bandeiras defendidas por Bolsonaro e apoiada por enorme parcela da população, tendo essa, o direito de que sua vontade prevaleça, deve-se liberar a posse de armar armas, até que, por algum motivo, a vontade dessa maioria venha a mudar.
Comentário geral
Texto razoável, marcado pela prolixidade, obscuridade e um conclusão quase contraditória.
Competências
• 1) O texto apresenta muitos problemas de linguagem que ocorrem principalmente porque o autor escreve períodos muito longos (trechos em vermelho no segundo, terceiro e quarto parágrafos) que acabam ficando com a sintaxe truncada e com sentido confuso ou obscuro. Para não falar em redundâncias bobas, como a “posse”... “possuindo”, no parágrafo final.
• 2) O autor compreendeu o tema e tentou não só levantar seus aspectos positivos e negativos, mas também fazer uma comparação com a situação de outros países para aprofundar sua reflexão. Efetivamente, fez uma dissertação, apesar dos muitos problemas. Entre esses, ressalte-se a confusão entre posse e porte de armas.
• 3) O segundo parágrafo traz um raciocínio incompreensível, devido a uma má escolha do vocabulário e à má combinação das palavras. O terceiro parágrafo é muito confuso, em especial no trecho sublinhado. O autor tenta dizer coisas demais, distintas entre si e acaba perdendo de vista a lógica e a sintaxe. No quarto parágrafo, a comparação entre Japão e Honduras é feita de modo tortuoso e obscuro.
• 4) Apesar da prolixidade e das obscuridades, o autor conseguiu dar coesão ao texto e desenvolver uma linha de raciocínio.
• 5) Na conclusão, o autor perde o foco de vez, dizendo que a posse de armas não resolve o problema da segurança pública. Ora, se não resolve, então tanto faz que ela tenha aspectos positivos ou negativos e toda a argumentação anterior perde um pouco o sentido. Se a solução é a reforma do Código Penal, discutir a posse de armas não tem importância. Ainda assim, defende o direito à posse de armas, por ter sido essa uma escolha da maioria da população.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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