REDAÇÕES CORRIGIDAS - Junho/2017 Internação compulsória de dependentes de crack
Uma medida necessária
Na história da humanidade, sempre esteve presente a houve utilização de substâncias alucinógenas entorpecentes. Porém, de algumas décadas pra cá para cá, o uso e dependências dependência do crack se mostra cada vez maior. Por isso, governos como o da cidade de São Paulo, buscam Paulo buscam na internação compulsória uma alternativa para estes tratar desses dependentes.
Em meados da década de 1970 1970, o Brasil e o mundo já sofriam um temível surto de drogas ilícitas nas mais variadas esferas sociais. No decorrer dos anos anos, foi-se formando nas grandes capitais lugares conhecidos como cracolândias, onde habitam pessoas com vícios exacerbados por essas substâncias viciadas em tóxicos.
A internação compulsória é definida, pelo jornal Nexo, como uma medida extrema, onde o dependente em que o dependente, extremamente debilitado debilitado, já não tem domínio sobre sua condição psicológica e física, por física. Por isso, após avaliações de profissionais profissionais, ele é internando pode ser internado, sem a necessidade de autorização do paciente, ou de sua ou de sua família.
Segundo o Dr. Drauzio Varella, o crack tem a capacidade de aprisionar a pessoa no vício e nas garras do traficante, e que, o o afastamento da droga o ajudaria a “voltar a si” e, assim, decidir por sua vida.
Portanto, pode-se concluir que, a internação compulsória de dependentes de crack é uma medida necessária perante mediante a realidade atual. Com Por isso, as pessoas precisam se conscientizar que, de que a permanência naquele lugar é danoso danoso, tanto para o individuo quanto, para indivíduo quanto para a sociedade. E assim Assim, talvez haja a possibilidade de, enfim, acabar com esse terrível lugar que é a cracolândia.
Comentário geral
Texto bom, ainda que o autor revele problemas em introduzir o tema, procurando traçar uma linha cronológica do uso de drogas desde as origens da humanidade aos dias de hoje e tecendo considerações históricas óbvias ou sem fundamento, além de oscilar no enfoque que vai dar ao problema: ora são drogas em geral, ora é o crack, ora são as cracolândias do Brasil, ora a cracolândia do município de São Paulo. De qualquer forma, apesar do caráter de divagação dessas considerações, a autora persegue uma linha de raciocínio, apresenta argumentos extraídos da coletânea de textos, para defender sua opinião favorável à internação compulsória. Isso é feito numa linguagem clara, despretensiosa, pontuada por alguns deslizes linguísticos e erros gramaticais, que não chegam a prejudicar a comunicação entre autor e leitor.
Aspecto pontual
Em primeiro lugar, nem toda substância entorpecente é alucinógena. Em segundo lugar, a primeira afirmação se refere a drogas em geral e a segunda ao crack, então não se está fazendo a história de um mesmo assunto. O autor oscila entre declarações sobre as drogas em geral e sobre o crack aleatoriamente. Era melhor se ater apenas ao crack, que surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, mas rapidamente chegou ao Brasil. Além disso essa tentativa de historiar o uso crescente de drogas peca pela obviedade: é claro que num passado remoto, em que a população da Terra era muito menor, o uso de droga não tinha assumido as proporções epidêmicas de hoje. Peca também pelo equívoco temporal, pois o consumo de entorpecentes nos países ocidentais e principalmente nas grandes cidades remonta ao século XIX. Não se deve fazer afirmações com base naquilo que se acha, mas naquilo de que se tem certeza.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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