REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2017 Como melhorar a educação, sem valorizar o professor?
Valores invertidos
Cogita-se, com muita frequência frequência, que a valorização do professor está em falta no Brasil. Devido Brasil, devido à inversão de valores e a à carência de uma boa política.
Em consequência disso, vê-se a todo instante noticiários sobre o desprezo ao professor, seja em na questão salarial, que é precária, como também em no desrespeito constante da parte de alguns alunos.
Na sociedade brasileira brasileira, a educação está se perdendo aos poucos, e poucos e o governo, por sua vez, acaba contribuindo para isso, não dando o apoio financeiro necessário para a evolução dos estudos.
Por outro lado, a população coopera para a desvalorização dos professores quando deposita um destaque superior a profissões de entretenimento ao invés das que são essenciais para a vida de um ser humano.
Levando-se em consideração esses aspectos, conclui-se que os cidadãos brasileiros, de forma geral, precisam de uma mudança ética e moral em relação à educação. É necessário necessária uma reforma na política com leis que reconheçam o verdadeiro valor de um professor.
Comentário geral
O texto, escrito em linguagem informal, nos limites da gramática. No plano estrutural, o texto tem o mérito de seguir, com relativa coesão, uma linha de raciocínio ao longo dos parágrafos. Mas a análise do problema, bem como a sugestão para resolvê-lo, são banais e superficiais. Há muitos trechos confusos e ambíguos. Infelizmente, a somatória dos problemas “puxa” a nota para baixo.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: o autor usa de linguagem informal: a valorização do professor está em falta no Brasil, igualando metaforicamente a dita valorização a qualquer mercadoria em falta nas prateleiras de um supermercado. É preciso ser objetivo e usar a linguagem denotativamente. Exemplo: Devido a uma inversão de valores e à falta de uma política educacional adequada, o professor é um profissional desvalorizado no Brasil.
2) Segundo parágrafo: é um exagero, que não reflete a realidade. Não é a todo instante que isso vira notícia. Precário é o salário, não a questão salarial. Em meio ao exagero do parágrafo, o autor no final atenua o problema, falando em desrespeito ao professor, quando o assunto que está em foco é mais grave e inclui agressões físicas, assédio, etc.
3) Terceiro parágrafo: o trecho em vermelho é genérico demais, entende-se o que o aluno quer dizer, mas ele não o disse com precisão e clareza suficientes.
4) Quarto parágrafo: muito mal redigido, com expressões absurdas como depositar um destaque superior, que significa simplesmente destacar, e profissões de entretenimento, que é vaga a ponto de incluir desde palhaços de circos mambembes até “dançarinas” de boate de quinta categoria.
5) Quinto parágrafo: essa mudança ética e moral também é uma expressão bastante vaga, que, em termos práticos, não significa muita coisa.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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