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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2016 Carta-convite: discutir discriminação na escola

Redação corrigida 0

Viver e a arte de conviver

Inconsistente Erro Correção

É indiscutível que saber conviver com diferentes pessoas em uma sociedade é bastante complexo e essa dificuldade acarreta desde o aperfeiçoamento da pessoa, como um ser social, à até a iminência de desentendimentos e destruições, como as guerras mundiais. Com isso, vê-se a necessidade de um aprofundamento no conhecimento sobre o que é o ser humano, suas escolhas e limitações.

Todos os seres humanos são iguais através do direito ao respeito, do dever de respeitar e das leis da vida. Isso fica evidente ao observar o ciclo biológico de toda pessoa: nascer, crescer, reproduzir e morrer; todo indivíduo é sujeito à Constituição de seu país, não importando se é rico ou pobre, branco ou negro; e todos anseiam por alimento e água para sobreviver.

Contudo, ninguém é obrigado a se conformar com ações de alguém, mas, assim como para com todas as demais coisas, é necessário compreensão e prudência, pois, afinal, circunstâncias sociais tem têm o poder de diferir modos de pensar e, consequentemente, de agir e uma pessoa não tem poder sobre o intelecto de outra. Tal argumento se confirmar confirma ao notar o funcionamento da democracia grega com seus diferentes cidadãos discutindo sobre um mesmo problema. Nicolau Copérnico, grande físico da idade media Idade Média, por mais que sofresse com as torturas da Santa Inquisição, não deixaria de acreditar que a terra era redonda, ou Terra era redonda ou que era filho de Deus.

Desse modo, entende-se que os maiores motivos pelas das ações intolerantes são o ódio, e ódio e a ignorância sobre o pensamento humano. Assim, é preciso que todos os seres humanos se coloquem no lugar do outro e, de acordo com seus princípios, busquem ajudá-los a melhorar e não impor ordens. Já o Governo Federal, por sua vez, deve preservar os direitos e deveres de cada um através do cumprimento honesto das leis e diminuir, na medida do possível, desigualdades econômicas e sociais. Feito isso, a sociedade continuará com suas distintas opiniões, entretanto, se tornará mais compreensível e tolerante a espécie Homo sapiens-sapiens. Afinal, como disse o escritor Mario Quintana: “Viver é a arte de conviver ”.

Comentário geral

Infelizmente, o texto como um todo é um grande equívoco Em primeiro lugar, não é uma carta-convite como pedia a proposta. Em segundo lugar, não trata da questão de gênero e de homofobia. Não bastasse isso, como dissertação, os argumentos são mal formulados, uma série de declarações desencontradas. Há muitos equívocos fatuais e declarações desconexas. Sem falar em mudanças de foco, como falar das obrigações dos seres humanos em geral (e, portanto, do mundo todo) e do Governo Federal, como se este pudesse interferir no que ocorre fora de seu território.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: é verdade que as dificuldades da convivência em sociedade podem ser encaradas de duas maneiras, uma positiva e a outra negativa, mas os autor explicou mal esse pensamento, quando opõe o aperfeiçoamento individual à iminência (por que iminência?) de desentendimentos e a destruições como as guerras mundiais. A propósito, o que o autor entende por guerras mundiais? A Primeira e a Segunda guerra mundial? Ou as guerras que acontecem eventualmente em diferentes países do mundo?

2) Segundo parágrafo: não se consegue entender o que o autor está tentando dizer. O que ele chama de leis da vida? Em que a igualdade de direitos se relaciona com o ciclo biológico do homem? Como todos os fatos apresentados pelo autor se relacionam com o que ele quer dizer? Aliás, o que ele quer dizer?

3) Terceiro parágrafo: a) a primeira declaração em vermelho é obscura, senão ininteligível. b) Confirmar o ininteligível com a observação da democracia grega também não faz muito sentido. Aliás, o autor está falando da democracia na Grécia antiga, mas ele não menciona isso e a Grécia moderna também é uma democracia. c) Nicolau Copérnico, cônego da Igreja Católica, jamais foi torturado pela Inquisição. Além disso, não viveu na Idade Média.

4) Quarto parágrafo: A conclusão não decorre as confusas premissas apresentadas no parágrafo anterior. O salto abrupto do nível da humanidade para o nível do Governo Federal é uma demonstração de que o autor confunde as coisas. É uma pena que a redação termine com uma bela citação de Mário Quintana, mas que não tenha havido de fato uma reflexão sobre ela.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0
Nota final 0

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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