Tem que rolar química

No último dia 18, foi comemorado do Dia Nacional do Químico. Quando você pensa em química, o que vem a sua mente?

• Um lance de identificação imediata entre duas pessoas que acabaram de se conhecer;
• A tabela periódica;
• Tubos de ensaio com líquidos fumegantes;
• Aquela aula no colégio da qual você lembra pouca coisa...

Bom, todas as alternativas estão corretas! Infelizmente, até essa sobre a aula que não fez muito sentido para você. A verdade é que até hoje é difícil encontrar escolas onde a aula de química conecta essa ciência com a vida das pessoas. Se pensarmos bem, nem é tão surpreendente, já que apenas 40% dos professores que lecionam essa disciplina no ensino fundamental e 60% no ensino médio são realmente formados para dar aula disso.

É uma pena, e precisamos reverter esse jogo! Afinal, a química está presente no nosso cotidiano, na gente e em tudo o que nos rodeia. E não nos damos conta disso!

Quando você sente fome, isso é o resultado de uma reação química do seu corpo que leva a informação para o seu cérebro: é hora de comer. Aí você pega e corta uma maçã, e ela muda de cor, por causa do processo químico desencadeado pelo contato do oxigênio com uma enzima que é liberada no corte. Você come a maçã, e logo o corpo dispara uma porção de reações químicas para iniciar a digestão.

A química é prática. Ela está tão presente no nosso dia a dia que não há motivo para ela ser uma disciplina com a qual os alunos tenham tanta dificuldade – ou que não faça sentido para eles terem de aprendê-la. Então, que tal ajudarmos nossas crianças e nossos jovens a entendê-la melhor e, por tabela, garantir que eles tenham um bom desempenho nessa matéria na escola?

Aí vão algumas dicas:

1. Mostre como a química está em tudo!
2. Incentive a pesquisa. A química faz parte da área de Ciências Naturais, então, é preciso incentivar a pesquisa científica! Por que o leite fica mais escuro quando a gente o adoça com açúcar? O que faz o pão crescer? O que tem no creme dental que limpa os dentes? Tudo à nossa volta pode ser um ponto de partida para uma pesquisa expressa.
3. Incentive a experimentação. A química é viva, e vê-la em atuação é incrível. Por exemplo, eu fiz uma experiência junto com as minhas filhas de apenas 6 e 7 anos que elas amaram: misturamos cola branca com bórax, corante e pó de ferro para ter uma geleia magnética!